quinta-feira, 23 de junho de 2011

" A compulsão alimentar pode ter influência da insulina."



No Instituto Max Planck, na Alemanha, os pesquisadores encontraram uma relação entre a insulina e a sensação de satisfação após a ingestão de alimentos. A insulina é normalmente associada à funções metabólicas no cérebro, e agora os cientistas descobriram que em ratos, ela também influencia as células produtoras de dopamina, substância ligada à sensação de felicidade e bem estar. Quando essa segunda função é prejudicada, aparecem sintomas de fome excessiva que pode levar à obesidade.

Produzida no pâncreas, a insulina é um hormônio essencial na regulação de açucar no sangue. Desequilíbrios no nível de insulina causam tanto excesso de peso como diabetes. Receptores de insulina estão presentes em algumas células do hipolálamo, um centro de comando do corpo localizado no mesencéfalo, região central do cérebro. Quando a insulina passa do sangue para o fluído extra-celular do cérebro no Sistema Nervoso, ela se liga às celulas nervosas e transmite um sinal de saciedade, informando ao cérebro que é hora de parar de comer. Se os receptores de insulina não estão em bom funcionamento, a fome nunca é saciada.

No presente estudo, foi encontrado outro circuito nervoso que depende da insulina. São às células ligadas à Dopamina no mesencéfalo, um mecanismo superior ao hipotálamo. O mecanismo opera o Sistema de recompensa do cérebro: quando o neurotransmissor conhecido como o hormônio da felicidade está em níveis desequilibrados, favoreceu-se a aparição de vícios e adições. A insulina é um transmissor no sistema de recompensas. Nos testes realizados em laboratórios, ratos que tiveram sua insulina reprimida, comiam mais e acumulavam gordura corporal.

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