terça-feira, 30 de novembro de 2010

"Proteína ligada ao Alzheimer pode se deslocar para o cérebro."


Um dos últimos estudos publicado na Revista Science, mostra que cientistas da Universidade de Tubingen e do Centro Alemão para Doenças Neurodegenerativas,descobriram que tecidos de fora do cérebro,contendo a proteína beta-amilóide, podem viajar pelo corpo e "infectar"o cérebro.
Os depósitos de proteínas patológicas, tem sido fortemente ligados à genese da Doença Neurodegenerativa denominada Doença de Alzheimer.
Os cientistas alemães injetaram tecido cerebral contendo amilóide, retirado de ratos mais velhos,no abdomem de ratos mais jovens.
Vários meses após as injeções, os animais mais jovens apresentaram evidências da proteína amilóide no cérebro.
A doença de Alzheimer, é uma desordem vascular cerebral chamada Angiopatia Beta-amilóide cerebral, são caracterizadas pelo acúmulo de um fragmento de proteína conhecido como Abeta.
"A constatação que existem mecanismos que permitem o transporte de agregados Abeta da periferia para o cérebro levante a questão de se a agregação e a propagação de proteínas, que também podem estar envolvidas em outras doenças cerebrais degenerativas, podem ser induzidas por agentes originários da periferia", comentou o professor Mathias Jucker,coordenador da pesquisa.
Os cientistas acrescentam que os resultados fornecem novas pistas sobre mecanismos patogênicos subjacentes à doença de Alzheimer, acrescentando que uma investigação mais aprofundada provavelmente levará a novas estratégias de prevenção e tratamento.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

"Imagens violentas e dessensibilizacão do adolescente."


Segundo um estudo realizado por pesquisadores do Instituto Nacional de Distúrbios Neurológicos e Derrames, nos Estados Unidos, sob o comando de Jordan Grafman, adolescentes submetidos repetidamente a jogos e filmes violentos, tornam-se menos sensíveis as experiências de violência na vida real.
O estudo foi realizado através da análise do comportamento de 22 adolescentes do sexo masculino,com idade entre 14 e 17 anos.Cada um deles assistiram trechos curtos de filmes, que retratavam cenas violentas. Os clips foram exibidos em ordem aleatória para os jovens, e estes estavam ligados a um aparelho de ressonância magnética e sensores de condutividade na pele,que media a resposta emocional pela variação elétrica devido ao suor provocado pela resposta emocional.
Os cientistas perceberam que, quanto mais tempo os garotos olhavam para as imagens mais violentas,menos reagiam em termos de atividade do córtex lateral orbitofrontal e da condutividade da pele. E quando expostos a imagens com menor grau de violência,os jovens não mais exibiam nenhum sinal emocional.
Os resultados apontaram que a dessensibilizacão foi mais evidente entre adolescentes que relataram ser constantemente expostos a imagens violentas em sua rotina,de acordo com as respostas a um questionário que fazia parte da etapa inicial do estudo e que há o perigo dessa dessensibilizacão tornar o comportamento violento"naturalizado".
Fonte: Oxford Journals

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

"Luz fraca, pode provocar sintomas depressivos."


Uma pesquisa realizada por cientistas da faculdade de Ohio State University, nos Estados Unidos, e divulgada na última quarta-feira em San Diego,na reunião da Sociedade deNeurociência, constatou que dormir com a T.V. ligada pode causar mudanças fisiológicas no cérebro associadas à depressão.
O estudo foi realizado com roedoras siberianas sem ovário, a fim de não existir interferência hormonal. Metade delas foi colocada num habitat onde foram expostas a um ciclo de 16 horas de luz e 8 horas de escuridão total, e a outra metade a 16 horas de luz diurna e 8 horas de iluminação tênue.
Após 8 semanas nessas condições, as roedoras que dormiam com a luz à noite mostravam mais sinais de depressão que as demais.
"Uma luz branda pela noite é suficiente para provocar um comportamento depressivo nos hamsters,o que pode ser explicado pelas mudanças que observamos no cérebro dos animais após 8 semanas",apontou a estudante de doutorado Tracy Bedrosian, co-autora do trabalho.
O estudo demonstra que estas alterações devido a luz "fraca" durante o período noturno,devem-se ao fato de haver modificações na estrutura do hipocampo.Os seres humanos que também se expõe a certa quantidade de luz considerável durante a noite,como a T.V. ou uma luz fluorescente também poderá vivenciar estas alterações.

domingo, 21 de novembro de 2010

"O consumo de energéticos aumenta o risco de alcoolismo."


Um estudo realizado na Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, verificou uma importante associação entre o consumo de bebidas energéticas e o risco de desenvolver o alcoolismo.
Foram avaliados dados de mais de 1 mil estudantes universitários, dos quais 10,1% disseram ingerir energéticos pelo menos uma vez por semana.
Segundo a pesquisa, aqueles com elevado consumo de energéticos (52 vezes ou mais por ano), apresentaram risco significativamente maior de desenvolver dependência de bebidas alcoólicas e se embebedaram mais e mais cedo(com relação a idade) do que os demais.
O estudo demonstra que os energéticos contém bastante cafeína e podem levar ao desenvolvimento de outros problemas além da perda de sono.
Uma importante preocupação é que a mistura de energéticos com bebidas alcoólicas pode levar a um estado de "embriaguez desperta", na qual a cafeína mascara a sensação de embriaguez sem reduzir os prejuízos causados pelo estado.
"A cafeína não se opõe ou cancela os prejuízos associados com a embriaguez, ela apenas disfarça os marcadores mais óbvios deste estado. O fato de que não há regulação a respeito da quantidade de cafeína nas bebidas energéticas é desconcertante", disse Amélia Arria, uma das autoras da pesquisa.

sábado, 20 de novembro de 2010

"Jovens que não gostam de frequentar a escola, acabam bebendo mais."


De acordo com uma pesquisa publicada no periódico Substance Abuse, Treatmente, Prevention and Policy, os adolescentes que não gostam de ir à escola são duas vezes mais suscetíveis ao consumo de bebidas alcoolólicas antes dos 18 anos. Adotar este hábito precocemente é ainda mais grave porque acaba antecipando também o início da vida sexual, na maioria das vezes sem informação adequada.
O estudo foi realizado com 3641 alunos de 15 escolas britânicas entre 11 e 14 anos. Ele apontou que há relação direta entre o estado emocional permanente do adolescente e o consumo de bebida, e entre álcool e ato sexual. "Os jovens que bebem e são sexualmente ativos também, são aqueles com mais casos de insatisfação com a escola e com a vida familiar", destaca Mark Bellis, responsável pela pesquisa.
Para o especialista, o estudo é alarmante e evidencia a necessidade de uma integração dos programas de saúde pública. Esses jovens, segundo Bellis, são ainda grupo de risco para doenças sexualmente transmissíveis, gravidez precoce e alcoolismo. "As crianças que mais precisam de ajuda são exatamente as mais difíceis de se lidar por meio da educação tradicional."

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

"Estudo demonstra ligacão entre Icterícia e possibilidade de Autismo."


Segundo um estudo publicado na revista Pediatrics, a icterícia em recém-nascidos a termo está associada a um maior risco de apresentar Autismo e outros transtornos psicológicos do desenvolvimento.
O estudo foi realizado na Dinamarca,envolveu crianças nascidas neste país entre 1994 e 2004, e encontrou,e observou que os recém-nascidos a termo com icterícia apresentavam 88% mais risco de serem diagnosticados com um transtorno psicológico de desenvolvimento.
A icterícia neonatal aparece em 60% dos recém-nascidos a termo e, na maioria dos casos é resolvida na primeira semana de vida. Entretanto, a exposição prolongada a altos níveis de bilirrubina é neurotoxica e pode causar problemas de desenvolvimento para toda a vida.

"Altas doses de bebida alcoolica alteram de forma permanente a producão do hormônios que respondem ao stress."


O consumo em excesso de bebidas alcoólicas na adolescência pode provocar doenças como ansiedade e depressão no futuro. De acordo com a pesquisa realizada na Universidade Loyola,em Chicago, altas doses de álcool alteram permanentemente a produção de hormônios que respondem ao stress.
Esses resultados, revelam que esta alteração pode levar a transtornos de comportamento e de humor na idade adulta. "A exposição dos jovens ao álcool poderia alterar permanentemente as ligações no cérebro que precisam ser feitas para garantir uma função cerebral saudável no futuro", diz Toni Pak, autor da pesquisa.
O estudo examinou em ratos os efeitos a longo prazo na produção do hormônio equivalente ao cortisol, que responde a situações físicas e psicológicas do stress. A exposição cronica ao hormônio está relacionada à depressão e a problemas cardiovasculares.
A pesquisa mostrou que as cobaias que receberam alcool durante a adolescencia tiveram um aumento significativamente maior no hormônio que responde ao stress do que aqueles que receberam a mesma quantidade enquanto eram adultos.Além disso, os ratos que ficaram sóbrios durante a adolescencia tiveram uma base menor de hormônio. Os autores acreditam que os resultados sugerem que a exposição ao álcool durante a puberdade altera permanentemente o sistema pelo qual o cérebro produz hormônios de resposta ao stress.

sábado, 13 de novembro de 2010

"Estudo indica que doce e sexo podem reduzir o stress e a ansiedade."




Um estudo da Universidade de Cincinnati, nos Estados Unidos, aponta que comer(principalmente doces), e fazer sexo, pode reduzir o stress ao inibir as respostas à ansiedade no cérebro, e, segundo os pesquisadores, esse efeito das atividades prazerosas pode durar pelo menos 7 dias.
Em testes com ratos, os pesquisadores observaram que os roedores que, por duas semanas, foram alimentados com uma solução adoçada artificialmente duas vezes por dia, apresentaram frequência cardíaca reduzida e menores níveis de hormônio do stress. E os efeitos foram similares para os ratos que tiveram livre acesso a seus parceiros sexuais. Por outro lado, os ratos que não tiveram nenhum dos dois privilégios e aqueles que apenas receberam a solução de açucar direto no estômago, não apresentaram esses indicadores.
"Essas descobertas nos oferecem um entendimento mais claro da motivação pelo consumo de "comidas de conforto" durante os momentos de stress, e influenciam as estratégias terapêuticas para prevenção e tratamento da obesidade e outros distúrbios associados à ansiedade", destacou a pesquisadora Yvonne Ulrich-Lai. "Entretanto, é importante notar que, baseado nos resultados, mesmo pequenas quantidades de comidas prazerosas podem reduzir os efeitos do stress. E outro tipo de recompensa natural- a atividade sexual- similarmente reduz a resposta ao stress", conclui a especialista.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

"O vínculo da crianca com sua mãe, tem influência nas escolhas e no humor."


A conclusão de um estudo desenvolvido na Universidade de Colúmbia por Jonathan Levav e publicada na Psychological Science, é de que: a forte ligação emocional entre mães e filhos, aumenta a vontade infantil de explorar o mundo- um efeito que é observado também no reino animal. A nova descoberta deste estudo é que este efeito, também se reflete na vida adulta.Uma lembrança do toque materno ou do som de sua voz é suficiente para mudar o humor das pessoas, afetando até a tomada de decisões.
Um grupo de estudantes de Adiministracão de Empresas teve de escolher entre apostas seguras- títulos com 4% de retorno anual- e jogos arriscados, como investimento na bolsa,por exemplo. Na metade dos casos, os pesquisadores tocavam levemente no ombro dos voluntários antes de dar as instruções. Os estudantes de ambos os sexos tocados por uma pesquisadora tiveram maior propensão a fazer apostas de risco do que aqueles confortados por um homem. "O toque feminino pode ter despertado associações primárias, inspirando a mesma atitude observada em crianças pequenas com mães que as apoiam", explica o autor principal do estudo.
Para confirmar que o toque de uma mulher remete a sentimentos de segurança, os pesquisadores pediram a outro grupo para tomar decisões financeiras após um exercício no qual metade deles escreveu sobre uma época em que sentiam apoiados e seguros, enquanto a outra parte abordou justamente o oposto.Evocar uma sensação de insegurança deixou os voluntários do segundo grupo especialmente receptivos ao contato das pesquisadoras e mais dispostos a correr riscos.
No entanto, o toque não é a única fonte de conforto maternal. Em outro estudo, pesquisadores da Universidade de Wisconsin-Madison "estressaram um grupo de meninos de 7 a 12 anos com exercícios de matemática e oratória. Logo depois reuniram algumas com suas mães e às outras ofereceram apenas uma ligação telefônica. As garotas que apenas falaram com as mães liberaram tanta ocitocina,o hormônio dos vínculos sociais, quanto as que puderam abraça-las.Os dois grupos tiveram níveis igualmente baixos de cortisol, o hormônio do stress,o que pode explicar por que tantas pessoas ligam para a mãe quando estão tristes.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

"AVC e Depressão."


A pessoa que sofre um AVC ( acidente vascular cerebral), e sobrevive fica,muitas vezes, com sequelas que a impedem de falar, deglutir,andar e às vezes até de interagir. Uma das manifestações psiquiátricas mais comuns nesses pacientes é a Depressão,ocorrendo entre 25% a 30% dos casos. Esse quadro, é preocupante por comprometer a recuperação do déficit neurológico, podendo estar relacionado a um maior declínio cognitivo Além disso, pesquisas sugerem que pacientes com DPAVC (depressão pós-AVC) tem maior mortalidade do que os pacientes não deprimidos e maiores chances de sofrer um novo AVC.
Os pesquisadores ainda não compreendem o mecanismo fisiopatológico exato dos quadros depressivos pós-AVC, mas trabalham com duas hipóteses. Uma delas apontam para a depressão decorrente de uma reação psicológica aos prejuízos e as incapacidades trazidas pela doença. A outra correlaciona depressão com particularidades da lesão cerebral,como na região dos lobos frontais.
Em função das graves complicações decorrentes de manifestação depressiva pós-AVC,os profissionais que estão cuidando do paciente deve ficar atento para diagnosticar rapidamente e com precisão a instalação deste quadro. Estudos revelam que a melhor terapia é a que é instituida precocemente com anti-depressivos e psicoterapia cognitivo-comportamental.Uma conduta preventiva com a administração de anti-depressivos já em um primeiro momento do AVC não é a orientação mais indicada, pois pode até mesmo comprometer o processo de recuperação do paciente.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

"Manganês pode levar ao desenvolvimento do Mal de Parkinson."


Um novo estuda da Universidade Washington School of Medicine,em St. Louis, Missouri, sugere que pessoas que vivem perto de uma fábrica de aço ou outra fonte de emissão de manganês, estão com maior risco de desenvolver a doença de Parkinson.
O Dr. Brad A. Racette, um dos responsáveis pela pesquisa,disse que: "Fatores de risco ambientais para a doença de Parkinson têm sido relativamente pouco estudados, especialmente em áreas urbanas, onde a esmagadora maioria dos pacientes com Parkinson reside."
Pesquisas anteriores haviam ligado a metais pesados danos cerebrais, como o Parkinson,mas não estava claro se eles poderiam também desempenhar um papel em pessoas que não estão expostos aos metais,como parte do seu trabalho.
Então Racette e sua equipe analisaram dados de cerca de 5 milhões de beneficiários do Medicare. Em seguida, eles compararam as taxas de incidência de Parkinson a emissões industriais de cobre, chumbo e manganês, obtidos a partir da Agência de Proteção Ambiental americana.
Em 2003, menos de 1% das pessoas em áreas urbanas desenvolveram a doenca de Parkinson. Em municípios com pouca ou nenhuma liberacão de metais, 274 de cada 100.000 pessoas tiveram a doença, em comparação a 489 em municípios com níveis elevados de manganês.
O risco aumentado permaneceu mesmo depois de considerar as diferenças de sexo, idade e raça, relatam os investigadores.na revista American Journal of Epidemiology.
Os pesquisadores dizem que outros estudos devem ser feitos para confirmar esses resultados,"Compreender as exposições a nível comunitário a toxinas ambientais será fundamental para determinar as causas da maioria dos casos da doença de Parkinson", e acrescentou: "Se nossos resultados forem confirmados, nossos dados sugerem que a redução das emissões de metais industriais pode resultar em uma redução substancial no número de novos casos".

domingo, 7 de novembro de 2010

"Cérebro tem dificuldade para realizar tarefas ao mesmo tempo."


Um estudo publicado pelo periódico Science, mostra que quando realizamos duas tarefas ao mesmo tempo, o cérebro divide o trabalho ao meio para que cada hemisfério se concentre em uma tarefa.
Esta é a conclusão de pesquisadores que mediram a atividade neural de voluntários por meio de testes de comparação de letras.
Quando os participantes tinham que lidar com duas séries de sinais gráficos, realizando duas tarefas simultânes, cada atividade correspondia a uma metade do cérebro. Os resultados podem explicar porque o desempenho piora quando realizamos três ou mais atividades simultâneas: ficamos com falta de hemisfério para realizar mais de duas tarefas.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

"O cérebro tem áreas específicas para diferentes tipos de prazer"..



Um estudo liderado pelo pesquisador Jean-Claude Dreher, do Centro de Neurociência Cognitiva ,em Lyon, na Franca,descobriu os primeiros indícios de que o cérebro tem áreas distintas para lidar com prazeres diferentes.
O córtex orbito-frontal,contém regiões distintas que respondem às recompensas secundárias como o dinheiro,e as recompensas primárias,como imagens eróticas.
Estes resultados, publicados no The Journal of Neuroscience ,abre novas perspectivas para a compreensão de determinadas patologias, tais como o vício do jogo, além de ajudar no estudo das redes neuronais envolvidas na motivacão e na aprendizagem.
Para testar a hipótese de que poderia haver uma dissociacão entre as chamadas "gratificacões primárias"(como alimentacão e sexo) e "recompensas secundárias"(como o poder e o dinheiro), Dreher e Guillaume Sescousse fizeram o seguinte experimento:
Um jogo que premiava18 voluntários com dinheiro ou imagens eróticas. Durante o jogo, a atividade cerebral dos voluntários foi monitorada através de um exame de ressonância magnética funcional.
O experimento mostrou que as recompensas são realmente avaliadas em regiões cerebrais parcialmente compartilhadas como a ínsula, estriato ventral, mesencéfalo e córtex cingulo anterior.
Entretanto,eles também confirmaram que há uma dissociacão entre recompensas primárias e secundárias no córtex orbito-frontal.
Sua região posterior (mais primitiva), é especificamente estimulada por imagens eróticas (uma recompensa primária), enquanto a sua região anterior (que é mais recente nohomem) é ativada pelo ganho monetário(uma recompensa secundária).
Estes resultados fornecemos primeiros indícios de uma dissociacão no cérebro entre os dois tipos de recompensa, sugerindo a existencia de regiões distintas correspondentes a diferentes gratificacões.
Segundo Dreher e Sescousse,a pesquisa podelevar a uma melhor compreensão de certos distúrbios psiquiátricos,incluindo o vício do jogo.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

"Novas ferramentas investigam o papel da consciência na detecção de erros."


Uma nova pesquisa da Universidade de Vanderbilt, em Nashville, Estados Unidos, revela que a habilidade na percepção de erros, é gerenciada por uma espécie de piloto automático capaz de detectar erros que podem enganar o cérebro consciente.
É conhecida a habilidade de profissionais que são capazes de redigir longos textos, sem sequer olhar para o teclado ou pensar quais as teclas estão sendo pressionadas.
A pesquisa foi publicada de pela revista Science.
"Nós todos sabemos fazer algumas coisas no piloto automático, de andar a fazer tarefas domésticas, como um café e, neste estudo, a digitação. O que conhecemos é como as pessoas são capazes de controlar seus pilotos automáticos", disse Gordon Logan, professor de psicologia e principal autor da pesquisa. "A coisa mais notável que descobrimos é que estes processos são dissociados. As mãos percebem que cometeram um erro, mesmo quando a mente não."
Para determinar a relação entre o piloto automático e o cérebro consciente, ou piloto, e o papel de cada um na detecção de erros. Logan e o co-autor Matthew Crump, projetaram uma série de experimentos para quebrar a ligação normal entre o que vemos na tela e o que nossos dedos sentem.
No primeiro experimento, Logan e Crump mostraram a datilógrafos experientes, palavras em uma tela e em seguida, pediram a eles que dissessem se tinham ou não cometido algum erro. Usando um programa de computador, os pesquisadores aleatóriamente inseriram erros que o usuário não tinha cometido ou corrigiu aqueles que eles tinham feito. Eles também cronometraram a velocidade de digitação dos datilógrafos, procurando o abrandamento que é conhecido por ocorrer quando a pessoa bate na tecla errada. Eles, então, pediram ao digitador para avaliar seu desempenho global.
Os pesquisadores descobriram que o digitador, em geral, assumiu a culpa pelos erros que o programa tinha inserido e tomou o crédito dos erros que o computador tinha corrigido. Eles foram enganados pelo programa. No entanto, os dedos, como gerenciado pelo piloto automático, não foram como esperado, os digitadores abrandaram quando eles realmente cometeram um erro e não diminuiram quando um erro falso apareceu na tela.
A pesquisa é a primeira a oferecer evidência dos papéis diferentes e separados do processamento consciente e inconsciente na detecção de erros
"Isso sugere que a detecção de erro pode ocorrer em uma base voluntária e involuntária", explicou Crump.
"Uma caracteristica importante da nossa pesquisa é mostrar que as pessoas pode compensar seus erros, mesmo quando eles não estão conscientes deles. Além disso, desenvolvemos uma nova ferramenta de pesquisa que nos permite investigar separadamente o papel da consciência na detecção de erros e o papel dos mais envolvidos em processos automáticos de detecção de erro. A ferramenta permitirá também um melhor entendimento de como esses diferentes processos trabalham juntos".