sábado, 27 de fevereiro de 2010

"Cuidado: cafeína não cura a embriaguez".


O senso comum, acredita que o café e as bebidas energéticas anulam o efeito do álcool, mas um estudo feito com camundongos na Universidade Temple, na Filadélfia, nos EUA, dizem que isso não é verdade, pelo contrário elas podem aumentar os riscos de acidentes.
Os cientistas deram a ratos adultos, algumas doses, separadamente e juntas de cafeína e etanol. A quantidade de café equivalia de 1 a 6 xícaras para humanos. O grupo controle recebeu uma solução salina.
Resultado: os animais que tomaram café, ficaram mais despertos e ativos, porém menos capazes de evitar ameaças. Se usados simultaneamente, a cafeína e o etanol, o primeiro bloqueia o efeito do segundo que, como esperado, diminuiu a ansiedade, mas não reverte a ação negativa sobre a cognição ou o aprendizado.
Os pesquisadores especulam que essa combinação deixam as pessoas mais confiantes, sentindo que não estão "bêbados o suficiente", o que as faz assumir riscos com mais facilidade.

"Palhaçadas" contra a ansiedade pré-operatória.


Um grupo de cientistas da Universidade de Tel-Aviv, em Israel, concluíram que ter a companhia de palhaços antes de uma cirurgia, reduz a ansiedade de crianças entre 3 e 8 anos, tanto quanto uma dose de medicamento ansiolítico.
o estudo dividiu os pacientes em três grupos: o primeiro recebeu uma dose de analgésico midalgan 30 minutos antes da cirurgia. O segundo grupo teve a visita de 2 palhaços em três momentos: na chegada na ala pré-operatória do hospital; durante a entrada na sala de cirurgia e na aplicação da máscara de anestesia. No grupo controle nenhum tratamento ansiolítico foi usado. Os resultados demonstram que a terapia farmacológica foi tão eficaz quanto a lúdica e que ambas são melhores que qualquer outro tratamento. O estudo fornece bons argumentos para que os hospitais invistam mais em projetos como "doutores da alegria".

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

"Alerta sobre o risco de AVC em crianças"


A Secretaria da saúde de São Paulo, lançou um alerta, voltado principalmente para os pais, sobre o risco de Acidente Vascular Cerebral (AVC), mais conhecido como derrame, em crianças.
Embora seja um problema que acomete na maioria dos casos pessoas adultas, os riscos para as crianças também existem. Em 2008, foram registrados 266 casos, com 28 óbitos, e em 2009, foram 177 casos entre as crianças até 14 anos de idade.
Algumas crianças fazem parte do grupo de risco para o AVC e não existe prevenção para esta população.
As crianças do grupo de risco, são portadoras de anemia falciforme, cardiopatias congênitas, hipercolesterolemia e diabetes.
Os sintomas mais frequentes são: diminuição da força muscular, que pode ser localizado ou generalizado, perda da consciência, defeito no campo visual, dificuldade na fala, dor de cabeça, convulsão entre outros.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

"Ansiedade afeta áreas cerebrais que processam as emoções".


Cientistas da Universidade de Stanford, nos EUA, demonstraram que o córtex pré-frontal das pessoas que sofrem de um distúrbio denominado "ansiedade generalizada" é anômalo, e sugerem que é por essa razão que estes pacientes processam as emoções de forma anormal.
O estudo foi realizado através da observação de imagens cerebrais, obtidas através da ressonância magnética, de 17 pessoas com distúrbio de ansiedade generalizada e de 24 indivíduos que não apresentavam a patologia.
Os cientistas tinham como objetivo compreender o que ocorria no cérebro dos participantes, ao serem confrontados com várias emoções.
As imagens de ressonância magnética revelaram que, quando comparados com indivíduos que seriam de grupo controle, os cérebros dos participantes com o distúrbio de ansiedade generalizada, reagiam de forma diferente perante a mesma situação. Segundo os cientistas a região do córtex pré-frontal foi identificada como sendo o epicentro da deficiência de funcionamento.
O líder do estudo Amit Etkin, informou que a identificação da área afetada, implicada na gestão das emoções das pessoas com distúrbios de ansiedade, poderá oferecer pistas para o desenvolvimento de novos fármacos e novas abordagens terapêuticas.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

"Pesquisadores tentam desenvolver a pílula para os sintomas do Autismo."


Pesquisadores do Instituto da Mente, na Universidade da Califórnia, entre outros cientistas, estão tentando desenvolver uma pílula para aliviar sintomas, de uma doença genética chamada, Síndrome do cromossomo X frágil, a causa mais comum de atraso mental e uma das formas conhecidas de Autismo.
A síndrome pode causar desde dificuldade de aprendizado, a um problema cognitivo mais grave, além de dificuldades emocionais e de comportamento. O defeito genético interrompe uma das bases da aprendizagem : a forma como as células respondem a experiências formando conexões entre elas, as chamadas sinapses. Nas pessoas com a síndrome a sinapse não está danificada, mas é muito imatura para funcionar corretamente." O processo de aprendizado desta pessoas é muito mais difícil, mas não impossível, porque a sinapse não apresenta defeito importante"- disse o pesquisador Stephen Warren, especialista em genética da Universidade de Emory, que descobriu o gene alterado do X frágil. O objetivo das drogas usadas em fase experimental é reforçar as sinapses para tornar o aprendizado mais fácil e o comportamento próximo do normal.
"Os cientistas estão seguindo de perto essas experiências porque apontam um caminho promissor para resolver também alguns tipos de Autismo"- disse a doutora Andrea Beckel- Mitchener, do Instituto Nacional de Saúde Mental.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

"Cantar ajuda na recuperação da fala após um AVC(acidente vascular cerebral).


Um estudo publicado na reunião anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência, em San Diego, na Califórnia, mostrou que ensinar pacientes vítimas de um derrame cerebral (ou AVC), a cantar, pode "reconectar" seus cérebros e ajuda-los a recuperar a fala.
Segundo os pesquisadores, o canto, usa uma área diferente do cérebro que a área envolvida na fala.
Se a "área da fala",é danificada em um derrame, os pacientes poderiam aprender a usar a "área do canto" em seu lugar.
segundo os pesquisadores, um estudo clínico em andamento teria mostrado como o cérebro responde a esta "terapia de entonação melódica".
O coordenador do estudo e neurologista Gottfried Schlaug, da Escola Médica de Boston, foi a primeira a combinar esta terapia com exame do cérebro com imagens, que "Mostram o que está realmente acontecendo no cérebro", quando os pacientes aprendem a cantar suas palavras.
Durante as sessões de terapia, os pacientes aprendem a colocar suas próprias palavras em melodias simples.
Segundo Schlaug, após uma única sessão com pacientes de derrame que não eram capazes de formar nenhuma palavra inteligível aprenderam a dizer a frase "estou com sede" combinando cada sílaba com uma nota de uma melodia.
"A música pode ser um meio alternativo para envolver partes do cérebro que não são envolvidas normalmente", afirmou Schlaug.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

"A soneca após o almoço estimula a aprendizagem."


Pesquisa feita por cientistas da Universidade da Califórnia, em Berkeley, demonstra que 1 hora de cochilo durante o dia é capaz de restaurar e até mesmo ampliar os processos cognitivos.
Por outro lado, quanto mais horas o indivíduo permanece acordado, mais "preguiçoso", se torna, o seu cérebro( perder uma noite de sono derrubaria a capacidade de armazenar novas informações em cerca de 40%).
"O sono não apenas corrige os prejuízos decorrentes de privação de sono, mas em nível neurocognitivo, leva a aprendizagem para além de onde estava antes da soneca", disse Mattew Walker, um dos autores da pesquisa.
Os pesquisadores examinaram 39 adultos jovens, divididos em 2 grupos, um dos quais cochilava à tarde. Ao meio dia, todos os participantes foram submetidos a rigorosos exercícios de aprendizagem com o objetivo de estimular o hipocampo, região do cérebro que atua no armazenamento de memórias. Os resultados dos dois grupos foram equivalentes.
Às 14 horas, o primeiro grupo começou um período de sono médio de 90 minutos, enquanto o outro permaneceu acordado. Às 18 horas, os dois grupos foram submetidos a nova rodada como a anterior. O grupo que cochilou, não apenas foram melhor, como apresentaram ganhos na capacidade de aprendizagem.
Os resultados reforçam as hipóteses de que o sono é necessário para "limpar" a memória de curto prazo, de modo a liberar espaço para novas informações.
"É como se a caixa de entrada de e-mails estivesse cheia e, até que seja limpa, por meio do sono, não será possível receber mais "mensagens", disse Walker.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

"Os extrovetidos tem menos chance de desenvolver doenças inflamatórias associadas ao stress".


Um estudo da Universidade de Rochester, Estados Unidos, concluiu que a extroversão é um traço de personalidade que parece proteger o organismo de doenças inflamatórias associadas ao stress.
A pesquisa realizada com 103 voluntários com 40 anos ou mais, mostrou que os extrovertidos- mais focados no mundo que os rodeia e mais felizes quando ativos, e na companhia de outras pessoas- apresentam níveis mais baixos de interleucina 6, molécula do sistema imunológico e marcador de processos inflamatórios que estão presentes em doenças como aterosclerose, artrite reumatóide e até Alzheimer. Nos introvertidos- mais tímidos e orientados para si- os níveis desse mensageiro químico foram significativamente mais elevados.
Os pesquisadores admitem, entretanto, que o resultado não é uma prova de relação de causa e efeito, embora trabalhem com a hipótese de que traços de personalidade possam influenciar respostas imunológicas a estímulos nocivos do ambiente, como tem sido sugerido por outros estudos nessa área que já vem sendo chamada de "cognição imune e neural".

"Pesquisa da Unifesp, demonstra que Omega3 é capaz de regenerar neurônios."


Após a comprovação de que o Ômega3 é capaz de minimizar a morte neuronal em ratos durante crises epilépticas, pesquisadores verificaram outro benefício da ingestão desse tipo de ácido graxo: a formação de novas células no tecido cerebral.
A pesquisa aponta para a possibilidade de, no futuro, se criar drogas que possibilitem a regeneração cerebral de pessoas com epilepsia e alguns tipos de demências.
Para a realização da pesquisa, 20 ratos adultos foram separados em quatro grupos distintos, com livre acesso a água e comida. Ao primeiro grupo, chamado de controle sadio, foi administrado placebo. Ao segundo que também era composto por animais sadios, foi incluido em sua dieta, Ômega3. Nos grupos 3 e 4, formados por ratos com crises de epilepsia, foi administrado placebo a um, e a outro, Ômega3.
A quantidade de ácido graxo administrado aos ratos, foi compatível com a ingestão de peixes recomendada a seres humanos que é de 3 vezes por semana.
Após 60 dias ininterrupto de tratamento, a análise do tecido cerebral dos ratos, mostrou que o Ômega3 foi capaz não apenas de minimizar a morte de células cerebrais dos animais com epilepsia, como também capaz de regenera-lo, com a formação de novos neurônios. "Com a descoberta, é possível dizer que o cérebro é capaz de se regenerar, o que é extremamente importante, já que as crises prolongadas de epilepsia podem lesionar os neurônios", explica o neurocientista Fulvio Alexandre Scorza, chefe da disciplina e coordenador da pesquisa.
De acordo com ele, apesar de ter sido estatisticamente não-significante, o mesmo foi verificado nos animais sadios que ingeriram o ácido graxo.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

"A dependência pela nicotina pode ser adquirida à partir do primeiro cigarro."


A exposição à nicotina, ainda que mínima, pode causar dependência; o risco é maior entre adolescentes: as rápidas alterações cerebrais ocorridas nessa fase mudam configurações neuronais e tornam um único cigarro um perigo potencial.
Estudos recentes mostram, que a nicotina desencadeia mudanças rápidas na fisiologia do cérebro.
O autor, Jean A. King, do Centro de Neuroimagem Comparativa da Faculdade de Medicina da Universidade de Massachusetts, usou imagens de ressonância magnética funcional, para medir os níveis de atividade metabólica no cérebro de ratos que haviam recebido uma dose de nicotina por cinco dias consecutivos. A resposta à primeira dose foi relativamente limitada, mas a atividade cerebral se tornou muito mais intensa e disseminada após a quinta dose. Essas descobertas indicam que o cérebro se torna rapidamente sensibilizada à nicotina, permitindo que a dependência se manifeste depois de apenas poucas doses.

"Internet ajuda na agilidade mental dos idosos."


Um estudo realizado por neurocientistas da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, constatou que o uso da internet faz bem ao funcionamento cerebral, e os resultados já são observados em poucas semanas de treino.
O grupo de cientistas acompanhou 24 pessoas saudáveis de 55 a 78 anos de idade, sem familiaridade com computadores. Eles passaram por 2 semanas de treino, nas quais fizeram exercícios de navegação e busca na internet durante uma hora todos os dias. Sua atividade cerebral foi analisada duas vezes, antes e depois do experimento, por meio de ressonância magnética funcional. Os resultados foram comparados aos de outro grupo que já usava o computador diariamente.
O neuroimagiamento revelou que, após a experiência tecnológica, houve aumento da atividade de regiões do cérebro responsáveis pela linguagem, leitura, memória, habilidades visuais e tomada de decisão. Além disso, o nível de atividade cerebral se equiparou ao do grupo que já lidava com computadores cotidianamente.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

"Bebês desenvolvem importante capacidade social aos 5 mêses."


Aos 5 meses de idade, os bebes desenvolvem uma importante capacidade social, designada por atenção conjunta(observam o mesmo objeto com o adulto), revela um estudo publicado na revista "Biology Letters".
O termo "atenção conjunta", refere-se à capacidade que demonstram os indivíduos para coordenar a atenção com um interlocutor social em relação a algum objeto ou acontecimento; uma alteração nessa habilidade inicial, e especialmente uma capacidade deficitária para iniciar a atenção conjunta, é um dos principais sintomas do Autismo.
No estudo liderado por Tobias Grossmann e Merk Johnson de Berkbeck da University of London, usando um programa de computador, mostraram aos bebes imagens de rosto de um adulto que olhava para ele e depois desviava o olhar para um objeto ao seu lado, de modo a criar atenção conjunta para este objeto. A um outro grupo de bebes foram mostradas imagens do rosto de um adulto que não faziam contato visula com eles.
Enquanto decorria a experiência, foi usada uma técnica conhecida como "espectroscopia de infravermelho próximo"(NIR, sigla em inglês) para examinar que áreas do cérebro do bebê eram ativadas quando, em conjunto com o adulto, prestavam atenção ao objeto.
Os investigadores verificaram que os bebes envolvidos nesta atenção conjunta com o adulto utilizam uma região específica do cérebro conhecida como "córtex pré-frontal esquerdo", uma área do cérebro envolvida em comportamentos cognitivos e sociais complexos.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

"Estudo mostra associação entre depressão na gravidez e problemas de comportamento do filho."


Crianças e adolescentes cujas mães sofreram de depressão durante a gestação são mais propensas a apresentar comportamento antissocial, segundo estudo britânico publicado na revista Child Development.
De acordo com o estudo, mulheres agressivas e perturbadoras na juventude tem mais chance de terem depressão na gravidez; assim o histórico da mãe pode indicar o comportamento do seu filho.
O estudo avaliou 120 adolescentes britânicos e seus pais (que foram entrevistados, durante a gestação, após o parto e quando os filhos estavam com 4, 11, e 16 anos), os pesquisadores observaram que as mães que apresentavam depressão durante a gravidez eram quatro vezes mais propensas do que outras a ter filhos- homens ou mulheres- com um comportamento mais violento aos 16 anos de idade. e os resultados ocorriam independentemente do ambiente familiar, da exposição tardia da criança à depressão materna, dos hábitos da mãe de fumar ou beber na gestação e do comportamento antissocial dos pais.
"Tem-se dado muita atenção aos efeitos da depressão pós-natal sobre crianças jovens", destacou o pesquisador Dale Hay na publicação. "Mas a depressão durante a gestação pode também afetar o feto", complementou o pesquisador, destacando a importância de um acompanhamento médico das gestantes com depressão para minimizar os efeitos de longo prazo em seu filho.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

"Fetos apresentam forma primitiva de memória."


Uma pesquisa realizada na Holanda, e publicada pelo periódico científico Child Development, demonstram a existência da memória de curto prazo em fetos de 30 a 38 semanas.
Para chegar a essa conclusão, eles acoplaram um aparelho vibratório com buzina no abdomem de 93 mulheres grávidas. Os fetos, rapidamente se "acostumaram" ao som- ou seja- perceberam que o barulho não representava ameaça. Quando ouviram novamente, dez minutos depois, não se contorceram, e a frequência cardíaca permaneceu inalterado. "É como se acostumar com uma estação de trem de Nova York", diz o coordenador do estudo, G. Nijhuis, professor de obstetrícia da Universidade de Maastrich. "Distinguir estímulo seguros daqueles que trazem riscos requer capacidade de aprendizado. Trata-se de uma forma primitiva de memória".
Os fetos de 34 semanas se lembraram do som até quatro semanas depois do experimento. "O estudo aponta claramente que, a partir de 30 semanas e talvez até antes, o cérebro humano começa a armazenar memórias de curto prazo e pode estar armazenando algumas lembranças de longo prazo, esse é um período muito sensível do desenvolvimento", afirma Rahil Briggs, diretora do Healt Steps no centro médico Montefiore e professora-assistente de pediatria na Faculdade de Medicina Albert Einstein.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

"estudo relaciona aumento no risco de mãe mais velha, ter filho autista."


Segundo uma pesquisa recém publicada pela Universidade da Califórnia, o risco de uma mulher de 40 anos ter um filho autista é de 50% maior do que os casos registrados entre mulheres de 25 a 29 anos.
Após analisar todos os nascimentos no estado da Califórnia, nos Estados Unidos, durante a década de 90, o estudo revelou uma relação entre o aumento da idade da mãe e o risco do bebê desenvolver autismo.
Para cada 5 anos de aumento na idade da mãe, o risco de diagnóstico de autismo nas crianças sobe em 18%.
"O estudo mostra que enquanto a idade da mãe aumenta consistentemente o risco de autismo, a idade do pai só contribui para o aumento da risco quando o pai é mais velho e a mãe tem menos de 30 anos. Entre mães com mais de 30 anos, a idade do pai parece não influenciar o aumento do risco de autismo", afirmou Janie Shelton, principal autora do estudo que foi publicado na edição de fevereiro de "Autism Research".

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Os estágios da doença de Alzheimer.


Embora os sintomas e a progressão da Doença de Alzheimer possam variar de pessoa para pessoa, geralmente pode-se observar 3 estágios no seu desenvolvimento. São eles:
Estágio 1- A pessoa se torna cada vez mais esquecida, o que tende a causar ansiedade e depressão. No entanto, a deterioração da memória é consequência normal da idade, não sendo, por si só, prova de Alzheimer.
Estágio 2- Há perda aguda da memória, principalmente de eventos recentes, além de confusão sobre a época ou o lugar onde está; dificuldade de concentração; dificuldade de encontrar as palavras certas(afasia), ansiedade, instabilidade e mudanças de personalidade.
Estágio 3- A confusão se agrava e há possibilidade de surgir sintomas psicóticos, como delírios e alucinações. Pode haver reflexos anormais e incontinência.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

"Internet e Depressão"


Cientistas da Universidade de Leeds, no Reino Unido, mostraram através de estudos, que pessoas que passam muito tempo na internet tem maior risco de apresentar sintomas depressivos.
Segundo os pesquisadores, os resultados dos estudos apontam que esse tipo de dependência pode ter impactos sérios na saúde mental. "A internet ocupa hoje, parte importante na vida moderna, mas seus benefícios são acompanhados por um lado negro", diz Catriona Morrison, uma das autoras do estudo.
"Enquanto a maioria usa a rede mundial, para se informar, pagar contas, fazer compras e trocar e-mail, há uma pequena parcela de usuários que acha difícil controlar o tempo gasto on-line. Isso ao ponto em que tal hábito, passa a interferir em suas atividades diárias", apontou a cientista.
Os "viciados em Internet" passam, proporcionalmente em relação á maioria dos usuários, mais tempo em comunidades virtuais e em sites pornográficos e de jogos. Os pesquisadores verificaram que esse grupo, tem incidência maior de depressão moderada a grave.
"Nossa pesquisa indica que o uso excessivo da Internet está associado com depressão, mas o que não sabemos é o que vem primeiro. As pessoas depressivas são atraídas pela Internet, ou é o uso da rede que causa depressão? Questionou Catriona.
"Está claro que para uma pequena parte dos usuários, o uso excessivo da Internet é um sinal de perigo para tendências depressivas. Precisamos considerar as diversas implicações dessa relação e estabelecer claramente os efeitos desse uso na saúde mental", disse a pesquisadora.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

"O risco de autismo é elevado por falha em cromossomo."


Pesquisadores do Hospital Geral de Massachusetts identificaram uma alteração cromossômica que parece aumentar em até 100 vezes o risco de uma criança desenvolver autismo. Vários estudos indicam que o autismo tem um componente genético importante, mas poucos conseguiram identificar os genes e as mutações relacionadas a esse ainda misterioso transtorno psíquico.
Publicado na Revista New England Journal of Medicine, o artigo descreve que a duplicação ou a ausência de um segmento do cromossomo 16 estão presentes em cerca de 1% dos pacientes com transtornos do espectro autista. Segundo os pesquisadores, a anormalidade não é hereditária. O próximo passo é identificar a função dos genes afetados.

"Faces do Transtorno Bipolar".



Expressões faciais tem impactos diferentes em crianças com transtorno bipolar, revela estudo realizado no Hospital Bradley, em Providence, Estados Unidos, publicado no Bipolar Disorders.
A amostra era composta por 45 crianças entre 7 e 17 anos: 23 com transtorno bipolar e 22 sem diagnóstico de doença psiquiátrica. Elas passaram por testes em que viam retratos com diferentes expressões de emoção, enquanto seu cérebro era monitorado por ressonância magnética funcional(RMF).
As crianças bipolares apresentavam maior atividade no córtex orbitofrontal, ligado à irritabilidade e impulsividade, quando olharam para retratos que expressavam raiva. Além disso, recordaram menos faces que as crianças saudáveis, particularmente as que mostravam rostos com medo. "Nossos resultados sugerem uma base neural para a fase de mania, que nas crianças costuma se manifestar como excesso de irritação, e levantam questões interessantes sobre os tratamentos disponíveis", diz o psiquiatra infantil Daniel P. Dickstein.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

"Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade."


Mais conhecido com TDAH, o transtorno dó déficit de atenção e hiperatividade, é um dos distúrbios de comportamento mais comuns na infância.
Ele se caracteriza pela dificuldade persistente em prestar atenção e/ou pelo comportamento hiperativo.
Na maior parte dos casos, a herança genética é a causa mais provável, entretanto essa predisposição, pode interargir com vários fatores como a exposição do feto a certas toxinas (p.ex. nicotina, álcool), danos cerebrais intrauterinos ou no início da vida e alergias a comidas.
O ambiente familiar contribui para aumentar a gravidade do caso.
Foi encontrado também, algumas anomalias cerebrais, como o baixo nível de dopamina. Em geral estas crianças tem outros problemas associados ao transtorno como a depressão, ansiedade, baixa auteestima e dificuldade de fazer amizades.
O Trantorno de divide em 3 tipos, segundo a forma predominante do comportamento:
-Desatenção- falta de atenção e concentração.
-Hiperatividade/impulsividade- inquietação, atividade excessiva, impulsividade.
-Combinado- apresenta também outros sintomas, como falta de atenção, hiperatividade e impulsividade.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

"Transtornos ansiosos e depressivos em pacientes com dor crônica."


Um estudo realizado pela Universidade Federal da Bahia, visava investigar a frequência de transtornos ansiosos e depressivos em pacientes com dor crônica.
No estudo foram avaliados 400 pacientes entre os anos de 2003 e 2006. O instrumento utilizado para estabelecer os diagnósticos dos pacientes foi o mini-plus que é uma entrevista psiquiátrica internacional.
A amostra contitia de 400 pacientes , com idade média entre 45.6 +/- 11.37 anos, 82,8% eram mulheres e 17,3% homens. Casados, 48,5%, católicos 55,1% e 40,5% concluíram o segundo grau. Dor intensa foi relatado por 29,9% e 70,8% relataram sentir dor diariamente.
As comorbidades encontradas foram: episódios depressivos (42%), distimia (54%), fobia social (36,5%), agorafobia (8,5%) e Transtorno de Pânico (7,3%).
O estudo concluiu que comorbidades psiquiátricas são predominantes em pacientes que sofrem de dor crônica.