domingo, 26 de junho de 2011

"A saúde do marido melhora, quando a esposa se aposenta."



Pesquisas demonstram que os homens relatam uma piora no seu quadro de saúde geral quando se aposentam, entretanto, uma pesquisa realizada na Univarsidade de Missouri, nos Estados Unidos, demonstra que quando a situação se inverte, e é a mulher quem aposenta, a saúde do marido melhora.

De acordo com a pesquisadora Angela Curl, "quando mulheres se aposentam, elas podem monitorar a saúde de seus maridos mais de perto, levando-os ao médico regularmente, e fazendo com que eles tenham uma vida saudável. As mulheres tradicionalmente colocam a necessidade de todo mundo antes das delas mesmas, um comportamento que poderia colocar a saúde delas em risco".

Os pesquisadores aconselham que para evitar um declínio na saúde após a aposentadoria, a transição deve ser feita aos poucos, com diminuição gradual de horas e de envolvimento com o emprego.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

"Filhos de mães que tiveram depressão pós-parto, tem mais chance de desenvolver depressão."



Uma pesquisa realizada pela Universidade de Reading, no Reino Unido, mostrou que mães que desenvolveram depressão pós-parto, tem a chance aumentada de ter um filho que desenvolva depressão na adolescência.

A pesquisa acompanhou 100 mães ao longo de 16 anos, e constataram que 41,5% dos jovens cujas mães tiveram depressão pós-parto, também tinham sofrido de depressão. A taxa no grupo de mães saudáveis caiu para 12,5%.

Os resultados mostraram que as crianças cujo apego com as mães era pouco próximo durante a infância, tinham mais chance de desenvolver a doença assim como os meninos apresentaram maior risco do que as meninas.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

" A compulsão alimentar pode ter influência da insulina."



No Instituto Max Planck, na Alemanha, os pesquisadores encontraram uma relação entre a insulina e a sensação de satisfação após a ingestão de alimentos. A insulina é normalmente associada à funções metabólicas no cérebro, e agora os cientistas descobriram que em ratos, ela também influencia as células produtoras de dopamina, substância ligada à sensação de felicidade e bem estar. Quando essa segunda função é prejudicada, aparecem sintomas de fome excessiva que pode levar à obesidade.

Produzida no pâncreas, a insulina é um hormônio essencial na regulação de açucar no sangue. Desequilíbrios no nível de insulina causam tanto excesso de peso como diabetes. Receptores de insulina estão presentes em algumas células do hipolálamo, um centro de comando do corpo localizado no mesencéfalo, região central do cérebro. Quando a insulina passa do sangue para o fluído extra-celular do cérebro no Sistema Nervoso, ela se liga às celulas nervosas e transmite um sinal de saciedade, informando ao cérebro que é hora de parar de comer. Se os receptores de insulina não estão em bom funcionamento, a fome nunca é saciada.

No presente estudo, foi encontrado outro circuito nervoso que depende da insulina. São às células ligadas à Dopamina no mesencéfalo, um mecanismo superior ao hipotálamo. O mecanismo opera o Sistema de recompensa do cérebro: quando o neurotransmissor conhecido como o hormônio da felicidade está em níveis desequilibrados, favoreceu-se a aparição de vícios e adições. A insulina é um transmissor no sistema de recompensas. Nos testes realizados em laboratórios, ratos que tiveram sua insulina reprimida, comiam mais e acumulavam gordura corporal.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

"Pesquisa demonstra que em universitários,mais sono traz maior consumo de álcool".



Embora algumas pessoas defendam que os horários das aulas na Universidade comecem mais tarde pela manhã, pesquisadores acreditam que essa mudança traria desvantagens pois permitiria que os estudantes passassem a consumir mais álcool.

A pesquisa realizada na St.Lawrence University (EUA),analisou 253 estudantes universitários. Os participantes fizeram testes cognitivos e preencheram questionários sobre seus hábitos de sono,horários de aula,uso de substâncias e humor. Eles também mantiveram diários de sono durante uma semana.

A análise destes dados levou os cientistas a concluírem que se as aulas começassem mais tarde,os estudantes poderiam mudar suas escolhas e hábitos, passando a dormir mais e a consumir mais bebidas alcoólicas.Essa mudança de hábito poderia prejudicar o sono dos alunos, fazendo com que eles tivessem mais dificuldade de se concentrarem e aprenderem as matérias.

"Os efeitos de aulas que começam mais tarde, incluem mais sono",diz a autora Pamela Thacher. "Mas isso pode ser compensado por pior qualidade de sono,o que poderia afetar a habilidade (dos estudantes) de se comprometerem,intelectualmente,com os trabalhos do curso".


sexta-feira, 17 de junho de 2011

"As células do tecido nervoso são afetadas por poluentes do ar."



O estudo desenvolvido pela bióloga Paula Betacini, na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), afirma que poluentes no ar são nocivos ao Sistema Nervoso. O experimento, feito com embriões de galinha, observou que o material particulado presente no ar das grandes cidades provoca alterações nervosas ainda em fase de desenvolvimento primário.

O estudo avaliou o efeito do material particulado fino (PM 2,5) sobre o desenvolvimento embrionário do Sistema Nervoso. A principal fonte desses poluentes são os veículos. A pesquisa foi realizada na cidade de São Paulo.

O processo experimental constitui na injeção nos ovos com uma suspensão com o material particulado fino. "Posteriormente, foram analisados diversos aspectos morfológicos das células do cerebelo, orgão do Sistema Nervoso Central, cuja sensibilidade a substâncias tóxicas ambientais é descrita na literatura", diz Paula.

A pesquisa se concentrou nos neurônios que desempenham papel central em várias das funções cerebelares, conhecidos como células de Purkinje. Foi observada a redução no número dessas células ao mesmo tempo que os dendritos destas células apresentam maior ramificação. "Embora não tenha sido o objetivo desse trabalho, é possível que alterações morfológicas nos dendritos das células de Purkinje, causem interferência nas sinapses entre estas células e outras células cerebelares e, consequentemente, tenha ação sobre o trânsito de informações entre o Sistema Nervoso Central e o organismo", aponta Bertacini.

terça-feira, 14 de junho de 2011

"Pesquisadores dizem ter descoberto a forma de vencer o medo."



Uma pesquisa publicada no Jornal Médico Neuron,diz ter descoberto a parte do cérebro onde são "depositados"os medos e que também é a mesma área responsável pelo se "desaparecimento".

A área chamada "amígdala cerebelar", é a nova descoberta que poderia ajudar os médicos a tratar fobias,segundo os autores da pesquisa realizada pela Universidade de Nova York.

A Dra. Elizabeth Phelps, utilizou ressonância magnética para simular o que acontece com o cérebro quando os medos "são esquecidos".

Os pesquisadores ensinaram os voluntários a associar a imagem de um quadrado colorido comum choque elétrico leve.

Isso criaria um medo condicionado, como uma fobia, no qual a visão do quadrado produziria uma leve ansiedade.

Os pesquisadores então reverteram esse medo ao apresentar o mesmo quadrado, mas com voltagens cada vez menores, até suspenderem totalmente os choques.

Examinando as fotografias do cérebro, eles perceberam que a "amígdala cerebelar"estava ativa quando o medo estava sendo incutido e também quando ele foi "apagado".

No processo de "desaprendizagem",outra parte do cérebro também foi acionada, o chamado córtex ventral medial pré frontal.

A descoberta pode abrir novas perspectivas para o tratamento da ansiedade nervosa.

"Certas drogas influenciam as substancias utilizadas no processo de desaprendizagem em animais. Como humanos, sabemos reagir a certas situações",diz ela.

"Sabemos que não devemos ter medo quando vemos um tigre no zoológico",por exemplo.

A questão é: como regulamos esse processo?

"Estamos trabalhando nisso agora",disse a médica.

"Parar de fumar e o ganho de peso."




Uma nova pesquisa publicada na Revista Science,destaca a relação entre fumo e peso.
Marian Picciotto,da Universidade de Yale, nos Estados Unidos diz: "Fumar não implica ficar magro,mas muitas pessoas dizem que não param de fumar por medo de ganhar peso. Nosso objetivo é ajudar as pessoas e manter seu peso após largar o cigarro e, eventualmente,ajudar também os não fumantes que lutam contra a obesidade."
O trabalho reuniu cientistas dos Estados Unidos e Canadá,e indica que a nicotina realmente diminuiu o apetite, e o faz por meio da ativacão de um grupo específico de neurônios no cérebro.
Embora o fumo continue como uma das principais causas de mortalidade em todo o mundo,o novo estudo levanta a possibilidade de desenvolver tratamentos com base na nicotina para ajudar pessoas a parar de fumar e, ao mesmo tempo, evitar a obesidade e distúrbios metabólicos.
Mas a pesquisa está longe de propor fármacos para essa finalidade,trata-se ainda de um entendimento básico do funcionamento do mecanismo biológico.
Os cientistas realizaram em camundongos experimentos variados,entre os quais moleculares, famacológicos, eletrofisiológicos, genéticos e comportamentais.
O grupo descobriu que a nicotina ativa um conjunto específico de circuitos nervosos cerebrais, conhecidos como receptores de melanocortina do hipotálamo.
Esses receptores por sua vez,aumentam a atividade dos neurônios chamados de POMC (pró- opiomelanocortina) e de uma série de receptores de melanocortina 4.
Ou seja, a nicotina ativa células que sinalizam ao corpo que o indivíduo já comeu o suficiente.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

"Pessoas com hiperatividade são mais propensas ao uso de drogas."



Uma pesquisa coordenada pelo Dr. Timothy Willens, do Massachusetts General Hospital (EUA), concluiu que pessoas que sofrem de distúrbio de déficit de atenção (DDA), tem riscos consideravelmente mais alto de desenvolver tabagismo e abuso de substâncias.

Os pesquisadores analisaram dados de pesquisas que estudaram a prevalência de distúrbios psiquiátricos e comportamentais em pessoas que tinham sido diagnosticadas com DDA durante a infância. Durante o período de acompanhamento dessas pesquisas, 32% dessas pessoas desenvolveram algum tipo de substâncias (inclusive de cigarros) enquanto apenas 25% das pessoas do grupo controle fizeram o mesmo.

"Qualquer pessoa com DDA precisa receber aconselhamento sobre os riscos de abuso de substância, particularmente se eles tiverem alguma delinquência", diz Willens.