sábado, 29 de maio de 2010

"a música colabora com as pessoas que tem Alzheimer."


Um estudo realizado na Universidade de Boston, concluiu que cantar para as pessoas que sofrem do Mal de Alzheimer, ajuda na formação de novas memórias, uma das primeiras funções cerebrais que elas tendem a perder.
A pesquisa liderada por Brandon Ally, foi baseada na história de um paciente com Alzheimer, que conseguia se lembrar de notícias se elas fossem cantadas por sua filha, com a melodia de canções que ele conhecia.
A pesquisa consistia em dar a 13 pessoas com Alzheimer e a 14 idosos saudáveis as letras de 40 músicas infantis desconhecidas para ler. Metade deles recebeu as letras acompanhadas de melodias e metade só tinha as palavras faladas.
Os pacientes com Mal de Alzheimer foram capazes de reconhecer 40% das letras com música, mas apenas 28% das que foram só lidas. Os idosos saudáveis reconheceram 80% das letras, independente de terem sido cantadas ou faladas.
Segundo o pesquisador, para quem tem a doença, poucas coisas ajudam a aprendizagem de fatos novos.
"É muito legal que escutar letras cantadas ajude." Ele sugeriu que ensinar os pacientes como eles devem tomar seus remédios quando eles estão na fase inicial da demência pode ajuda-los a ter uma vida independente por mais tempo.
Não se sabe ainda, porque cantar ajuda, mas Ally diz que a música envolve áreas do cérebro, incluindo as regiões subcorticais, que normalmente são poupadas , até a pessoa atingir estágios mais avançados da doença. "A música também pode melhorar a atenção", diz.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

"Fast food, aumenta a ansiedade e a compulsão."


O hábito de comer lanches rápidos, não faz mal apenas à saúde, mas também ao equilíbrio emocional, e consequentemente, ao bolso.
Pesquisadores da Universidade de Toronto, no Canadá, mostrou que a simples exposição aos símbolos da cultura fast food (como marcas de famosas cadeias de lanchonetes) aumentou a pressa dos participantes e os fez comprar compulsivamente.
A apresentação dos estímulos foi feita de forma subliminar, durante a exibição de um filme. "A praticidade do fast food nos faz ganhar tempo", diz Sanford De Voe, coordenador do estudo. "Mas ironicamente, essa eficiência nos torna muito mais impacientes e menos capazes de economizar dinheiro", completa.
Segundo ele, as campanhas por uma alimentação mais saudável que alertam para os prejuízos do consumo da "comida rápida" para a saúde deveriam enfocar também as perdas financeiras. O estudo foi publicado na revista Psychological Science.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

"Efeitos sobre diferentes áreas de função cognitiva através do TEC, em pessoas com demência."


Pesquisadores londrinos publicaram no International Journal of Geriatric Psychiatry, um estudo em que avaliaram a Terapia de Estimulação Cognitiva (TEC) em um grupo de tratamento de 14 sessões, em um ensaio clínico, multicêntrico, unicego, randomizado e controlado. O estudo procurou focalizar nas sub-escalas do ADAS-COG (memória e novos aprendizados e linguagem) e comparar o desfecho da TEC como tratamento versus o grupo controle comum.
Há boas evidências que indicam que a TEC em grupo leva a benefícios cognitivos generalizados para pessoas com demência.
Houve diferenças significativas entre os grupos tratamento e controle em relação ao escore total. Não ocorreram alterações significativas na memória e na orientação ou praxias.
Os pesquisadores concluiram que a terapia de estimulação cognitiva possui efeitos particulares na promoção da função de linguagem, que tende a levar a benefícios generalizados. Isto pode ocorrer através de opiniões generalizantes e da criação de novas ligações semânticas através da categorização. Pesquisas futuras devem utilizar testes psicométricos mais sensíveis para avaliar estes efeitos em maior profundidade.

terça-feira, 25 de maio de 2010

"Nomofobia, a dependência do telefone celular".


Nova fobia tem atingido os mais jovens da população e é chamada nomofobia, ou seja, medo de estar sem "mobilidade".
Os sintomas da ansiedade, desamparo, angústia, impotência e até sintomas físicos de pânico, como taquicardia e sudorese, quando o individuo não está com o aparelho celular, ou por outro motivo, está impossibilitado de se comunicar por meio deles.
"Muita gente não consegue se desprender da tecnologia, deixa os aparelhos ligados 24 horas por dia, inclusive enquanto dorme", diz o psicólogo Cristiano Nabuco, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Ele ressalta que a nomofobia diz respeito também a outros equipamentos tecnológicos que deixam as pessoas conectadas, como computadores e notebooks.
Segundo Nabuco, os mais susceptíveis a essa manifestação são os jovens. Ele ressalta que existem hábitos que podem alertar para a propensão do problema, em especial em relação ao telefone móvel, que é de uso mais comum: abandonar tudo o que está fazendo para atender ao chamado; nunca deixa o aparelho sem bateria; não consegue carregar o celular na bolsa, bolso ou similares (prefere leva-lo na mão para que possa atende-lo imediatamente); se esquecer o aparelho em casa volta de onde está para pega-lo; sentir-se angustiado quando acaba a bateria, quando perde o aparelho ou pensa que perdeu.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

"Meditação melhora o raciocínio em apenas 4 dias."


Uma nova pesquisa publicada na revista cientifica Consciousnem and Cognition, sugere que uma pequena pausa para a meditação pode fazer o mesmo efeito do "cafezinho" ou chimarrão que a maioria das pessoas tomam para "acordar" e fazer o cérebro funcionar melhor.
Embora várias pesquisas anteriores, utilizando neuroimagens cerebrais, tenham demonstrado que as técnicas de meditação podem promover mudanças significativas nas áreas do cérebro associadas com a concentração, é comum assumir que a meditação exige um treinamento contínuo e uma dedicação intensiva para alcançar esses efeitos.
Isso faz com que as pessoas desistam antes de começar. Apesar de todos quererem aumentar suas capacidades cognitivas, acredita-se que a meditação exige uma disciplina monástica ou o tempo e o dinheiro que a maioria das pessoas não dispõe.
Mas não é bem assim, demonstra esse estudo!
Estudando uma técnica de meditação conhecida como meditação da mente aberta, os cientistas descobriram que os participantes no treinamento de meditação apresentaram uma melhoria significativa nas suas habilidades cognitivas críticas depois de apenas 4 dias de treinamento, em sessões diárias de 20 minutos.
"Nos resultados dos testes comportamentais, nós estamos verificando algo, que é comparável aos resultados que foram documentados depois de treinamentos muito longos", disse Fadel Zeidan, coordenador da pesquisa realizada na Escola de Medicina da Universidade Wake Forest, EUA.
"Falando sinceramente, as melhorias profundas que nós verificamos depois de apenas 4 dias de treinamento de meditação são realmente surpreendentes", disse Zeidan. "Isso parece mostrar que a mente é , na verdade, muito fácil de mudar e facilmente influenciável, especialmente pela meditação."

quarta-feira, 19 de maio de 2010

"À ocorrência de depressão, em pacientes com demência de início precoce."


Foi publicado recentemente no International Journal of Geriatric Psychiatry, um estudo norueguês onde se procurava investigar a ocorrência de depressão em pacientes portadores de demência de início precoce(DIP) e com características de demência antes dos 65 anos de idade.
Foram incluídos nos estudos, 221 pacientes diagnosticados com demência antes dos 65 anos. Depressão nesses pacientes foi medida pela Escala de Depressão de Montgomery (MADRS). Medidas de cognição, de sintomas comportamentais e psicológicos e atividade de vida diária(AVD), juntamente a hipotiroidismo, diabetes e acidente vascular encefálico, foram incluídos na análise. Antecedentes pessoais de depressão, comorbidade psiquiátrica atual e uso de antidepressivos foram registrados.
A idade média dos pacientes foi igual a 58,6 anos; 50,6% da amostra era composta por pacientes femininos. Destas 123 pacientes (55,6%) apresentavam grau leve de depressão, 21 pacientes mostravam grau moderado de depressão e apenas 1 paciente apresentava grau grave de depressão.
Os pesquisadores concluíram que foi encontrada elevada ocorrência de sintomas depressivos em pacientes com demência de início precoce: 65,7% de todos os pacientes apresentavam algum grau de depressão. Antecedente pessoal de depressão foi o correlato mais importante de depressão nestes pacientes.

terça-feira, 18 de maio de 2010

"Cérebro do viciado em jogo, não perde, quase ganha..."


Segundo pesquisa feita na Universidade de Cambridge, no Reino Unido, o cérebro do apostador costumaz- com vício no jogo- reage diferentemente na hora de encarar a derrota.
Para quem não costuma jogar, perder é algo normal e sinaliza a hora de parar. Mas não é bem assim para quem tem no jogo de apostas o vício.
De acordo com o estudo, o cérebro destes apostadores, reagem de modo muito mais intenso a ocasiões em que a vitória esteve muito próxima do que ocorre nos demais.
Essa particularidade, poderia explicar porque os jogadores obstinados continuam a apostar mesmo quando estão perdendo sem parar.
No estudo, os pesquisadores analisaram o cérebro de 20 apostadores através de ressonância magnética funcional, enquanto eles jogavam em uma máquina caça-niqueis.
Os pesquisadores observaram que as partes do cérebro envolvidos no processo de recompensa- chamadas de centro de dopamina- eram mais ativos em pessoas com problemas de apostas do que em pessoas que apostam socialmente (dois grupos nos quais os voluntários foram divididos).
Durante o experimento, os participantes jogaram em uma máquina com duas rodas, e ganharam 50 centavos cada vez que os resultados eram dois ícones iguais. Obter duas figuras diferentes era considerado uma derrota, mas quando o resultado ficava a um ícone de um par( antes ou depois, na sequência do movimento), o resultado era considerado um "perdeu por pouco".
Os pesquisadores observaram que estes últimos casos ativaram os mesmos caminhos cerebrais, do que com as vitórias, mesmo que não houvesse recompensa monetária. Verificaram também que a reação ao resultado era muito mais forte entre os apostadores costumazes.
"Os resultados são interessantes porque sugerem que as 'derrotas por pouco', podem estimular uma resposta dopamínica nos jogadores mais frequentes, mesmo que isso não resulte em um prêmio.
Se estes fluxos de dopamina estão direcionando o comportamento aditivo, isso poderá explicar porque aqueles que tem nas apostas o seu problema, acham tão difícil parar de jogar", disse Luke Clark, um dos autores do estudo, que foi publicado no Journal of Neuroscience.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

"Esclerose múltipla, a doença do imprevisto."


A esclerose múltipla, uma patologia neurodegenerativa que afeta principalmente pessoas com idade entre 20 e 40 anos, muitas vezes é confundida com stress; o diagnóstico precoce é fundamental para manter a qualidade de vida do paciente.
A esclerose múltipla se diferencia de outras doenças neurodegenerativas em especial por dois aspectos:
1) nessa patologia a incapacidade física é bem mais pronunciada que a cognitiva.
2) a doença se manifesta quase sempre entre os 20 e os 40 anos, isto é no auge da vida produtiva do indivíduo.
A doença é progressiva e ainda não tem cura. Os medicamentos surgidos nos últimos 15 anos tem conseguido diminuir a velocidade de seu avanço na maioria de seus pacientes, com melhores resultados quando o diagnóstico é precoce, o que ainda é um desafio para os médicos. Novos remédios, que devem ser lançados em breve, prometem melhor eficácia- mesmo assim dificilmente dispensarão a reabilitação física e o acompanhamento psicológico, parte indispensável do tratamento.
Quase tudo nessa doença é imprevisível, a começar pelos sintomas, que se manifestam em surtos de intensidade e duração variáveis e podem incluir visão embaçada, fadiga, espasmos musculares, falta de equilíbrio, dormência em qualquer parte do corpo, urgência ou incontinência urinária, problemas de memória, dificuldade na fala, entre outros. Entre dois surtos, um período de remissão de duração também variável, pode dar a impressão, nos que ainda não foram diagnosticados, de que o problema não é grave. "Como é passageiro, a maioria das pessoas não dá importância e não procura o médico. Alguns acham que a culpa é do stress", diz Maria Cristina Giácomo, coordenadora do Departamento Científico da Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM). Mais cedo ou mais tarde, no entanto, os sintomas voltam e com o passar do tempo sua recorrência vai deixando marcas irreversíveis.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

"Dor de cabeça parece passar de mãe para filho."


Crianças com queixas de dor de cabeça, apresentam mais problemas de comportamento, como: retraimento, reação emocional e agressividade, quando comparadas a um grupo de crianças sem essas queixas.
Segundo a pesquisa da psicóloga, Luciana Leinetti Correia, da USP, estas crianças também apresentam reação de desconforto em relação à intensidade da luz, do som, e movimento, que podem aparecer nos primeiros meses de vida, sendo um importante potencial indicador de dor de cabeça em fases posteriores de desenvolvimento.
O objetivo da pesquisa foi investigar a relação entre dor de cabeça, temperamento e problemas de comportamento, em crianças com idade pré-escolar, que eram procedentes da população em geral, sem diagnóstico de dor de cabeça.
Foram avaliadas 75 crianças, com idade entre 3 e 5 anos.
A queixa de dor de cabeça prevaleceu em 29% delas, de acordo com o relato materno.
"A chance da criança apresentar queixas de dor de cabeça é de cerca de 5 vezes maior, nas famílias cujas mães também apresentam essa dor", revela a psicóloga.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

"Cuidadores cônjuges tem risco de desenvolver demência."


Segundo os resultados de um estudo de 12 anos, liderado por Johns Hopkins da Utah States University e Duke University, relatado no Jornal de maio do American Geriatrics Society, maridos ou esposas que cuidam de cônjuges com demência tem seis vezes mais probabilidade de desenvolvimento déficit de memória que aqueles cujos cônjuges não tem.
Alguns pequenos estudos tem sugerido que os cuidadores frequentemente mostram déficits de memória maior do que os cônjuges que não são cuidadores. No entanto, nenhum analisou a capacidade cognitiva dos cuidadores ao longo do tempo usando critérios rigorosos para diagnóstico de demência, um grave distúrbio caracterizado por déficits cognitivos na memória, atenção, julgamento, linguagem e outras habilidades.
Para obter algumas respostas, Johns Hopkins, Peter Rabins e uma equipe liderada pelo professor adjunto Maria Norton, Ph.D. da Utah State University, examinaram 1221 casais com idade de 65 anos ou mais. O estudo da memória dessa amostra identificou mais de 900 pessoas com demência na comunidade desde 1995.
Na amostra de 2442 pessoas casadas, os pesquisadores diagnosticaram 255 indivíduos com demência e descobriram que as pessoas cujos cônjuges já haviam sido diagnosticadas tinham 6 vezes mais probabilidade de desenvolver a doença se comparados com aqueles sem um cônjuge afetado.
Robins, Norton e seus colegas especulam que o estresse do cuidador pode ser responsável pelo risco aumentado de demência do cônjuge, ainda que mais pesquisas sejam necessárias para identificar o que esse mecanismo poderia ser.
Se o seu palpite está correto, diz Rabins, os médicos que tratam pacientes com demência deveriam prestar mais atenção aos esforços para diminuir o estresse dos cuidadores cônjuges.
"O cuidador tem aspectos positivos, bem como negativos. Se nós podemos aumentar os aspectos positivos e reduzir os negativos, podemos ser capazes de reduzir o risco de um cuidador de desenvolver demência", disse Rabin.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

"Algumas dicas para se comunicar com pessoas com Alzheimer."


Saber se comunicar com pessoas com Alzheimer em fases mais avançadas, é muito importante; vamos saber estimular e também manter contato com aquela pessoa que amamos.
Através do post do Alzheimer's Reading Room podemos aprender algumas dicas:
1) Faça contato visual: sempre ao aborda-la cara a cara, faça contato visual. Use o seu nome, se for necessário. É vital que eles realmente vejam você e que a atenção esteja focada em você. Sempre o aborde de frente, se aproximar e falar do lado ou atrás, pode assusta-los.
2) Fique em seu nível: a cabeça dele deve estar deve estar no mesmo nível da sua cabeça . Flexione os joelhos ou sente-se para chegar a este nível. Não passe o braço sobre eles, isso pode ser assustador e intimidante. Eles não podem se concentrar em você, caso esteja focado em seu medo.
3) Diga a ele o que você vai fazer, antes de fazê-lo: especialmente se você está indo toca-lo. Ele precisa saber o que vem primeiro, para que não pense que você está agarrando-o.
4) Fale com calma: Sempre fale de uma forma calma, com um tom otimista de voz, mesmo se você não se sentir assim. Se você está agitado ou irritado, ele pode se espelhar.
5) Fale devagar: falar menos da metade da sua velocidade normal, quando falar com eles. Tome uma respiração em cada frase.
6) Falar em frases curtas: falar em frases curtas e diretas, com apenas uma idéia por frase. Normalmente ele só pode se concentrar em apenas uma idéia em um momento. Só uma pergunta de cada vez. Deixe-o responder antes de fazer outra pergunta. Você pode perguntar quem, o que, onde e quando, mas não pode perguntar por que. Porque é muito complicado. Ele pode tentar responder e ficar frustrado.
7) Não diga para "se lembrar": muitas vezes ele não é capaz de fazê-lo, e você está apenas apontando os seus defeitos. Isso é um insulto, e pode causar raiva e/ou constrangimento.
8) Use frases diretas, positivas e inclusivas. Por exemplo, dizer: "vamos aqui", em vez de "não vamos aqui". Ser inclusivo e não falando baixo, como se fosse uma criança. Respeitar sempre o fato de que ele é um adulto, e trata-lo como tal.
9) Não discuta com eles. Isso não leva a lugar nenhum. Em vez disso, valide seus sentimentos, dizendo: "Eu vejo que você está irritado( triste, chateado etc...). Essa postura permite que ele saiba que não está sozinho. Depois redireciona-lo para outro pensamento. Por exemplo: "parece que você sempre esteve muito com sua mãe(marido, pai etc...). Você a ama muito, não é? Diga-me sobre o tempo... Então pergunte uma de suas histórias favoritas sobre essa pessoa.
Dicas como essas de comunicação podem ajudar muito a ter e trazer mais qualidade de vida em um contexto com pessoas com Alzheimer.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Transtornos de sono e outros sintomas, podem anteceder diagnóstico de Doença de Parkinson."


Com até 15 anos de antecedência dos sinais evidentes da Doença de Parkinson, podem surgir alguns sintomas da doença como: depressão, os transtornos de sono, a perda do olfato, a disfunção erétil e a incontinência urinária. Essa afirmação foi feita, por Eduard Talosa, chefe de Neurologia do Hospital Clínico de Barcelona.
Um estudo realizado com 43 pacientes, que apresentavam transtorno de sono e neuroimagem alterada, revelou que 30% foram diagnosticados com a Doença de Parkinson em 2 ou 3 anos.
Talosa relatou que atualmente existem estudos para melhorar o diagnóstico pré-motor, e instaurar um tratamento precoce, antes que apareçam os sintomas motores e que esta fase prévia não-motora, constitui a nova cara da enfermidade, anulando assim, a idéia de que o Parkinson começa com os sintomas físicos visíveis que se manifestam de forma evidente através das mãos e da rigidez muscular.

terça-feira, 4 de maio de 2010

"Atividade ao ar livre melhora a saúde mental em apenas cinco minutos."


Pesquisadores da Universidade de Essex, na Inglaterra, examinaram dados de 1250 pessoas em 10 estudos e encontraram rápidas melhoras no humor e na auto-estima entre aquelas que praticavam atividades físicas ao ar livre.
Os cientistas analisaram atividades distintas, como caminhada, ciclismo, pesca, jardinagem, cavalgada e remo, em lugares como parques, jardins, fazendas e reservas naturais.
Segundo a pesquisa, publicada na revista especializada Enviromental Science and Technology, o maior impacto ocorre entre as pessoas mais jovens.
De acordo com os cientistas, o maior efeito sobre o bem estar mental surgia em apenas 5 minutos. Com o passar do tempo, os efeitos positivos continuaram aparentes, mas tinham menor magnitude.
Ainda segundo os pesquisadores, o efeito era ainda maior se o local do exercício também tivesse água, como um lago ou um rio.
Para Jules Pretty, um dos autores do estudo, pessoas geralmente sedentárias, estressadas, deprimidas ou com problemas de saúde mental, seriam as mais beneficiadas, pelas atividades ao ar livre.

sábado, 1 de maio de 2010

"O prazer de presentear do ponto de vista neuropsicológico."


O fato de receber um presente e ficar feliz, é fácil de entender: ele é sinal de que você é querido e ainda ganha o presente propriamente dito, uma novidade interessante, coisa que todo cérebro adora.
Mas porque dar o presente também é tão bom?
Pela lógica racional, dar um presente custa tempo e dinheiro, e não nos traz nenhum benefício direto.
Mas será mesmo?
A neurociência hoje, tem uma visão diferente. Presentear traz benefícios ao cérebro, e de várias formas.
A primeira recompensa para quem presenteia é o sorriso no rosto de quem recebe o pacote.
O cérebro registra o sorriso do outro ativando o córtex orbito-frontal. Como essa parte do cérebro lida com o valor positivo dos acontecimentos, a beleza do sorriso do outro, sobretudo se ele acontece por nossa causa, já é um prazer e tanto.
Segundo benefício: ao ver o sorriso no rosto da pessoa presenteada, o nosso cérebro nos faz sorrir também, pois isso aciona neurônios espelho no córtex pré-motor, que por imitação, colocam um sorriso em nosso rosto também.
Junto com o sorriso vem uma série de mudanças no corpo, também provocadas pelo cérebro. Nos sentimos mais feliz, mais leve e melhor.
Entretanto, o mais importante é que já começamos a nos sentir bem, muito antes de entregar o presente. A simples decisão hoje de fazer o bem amanhã, já basta para ativar o sistema de recompensa e também o córtex orbito-frontal. Essa ativação antecipada nos dá prazer, mesmo que fazer o bem tenha um custo em dinheiro e tempo.
Veja que mágico!!
Meu cérebro poderia não ligar a mínima para a possibilidade de fazer o bem aos outros, mas ele liga! E com isso todos ganham: quem dá e quem recebe!