sábado, 30 de abril de 2011

"As melhores decisões são tomadas por pessoas com esperança e não por pessoas felizes".



Karen Page Winterich ( Universidade do estado da Pensilvânia) e Kelly L. Haus (Universidade do Texas), concluíram que as pessoas felizes são mais propensas a comer doces, enquanto as pessoas esperançosas escolhem mais frutas.

Mas por que ter esperança leva a decisões mais saudáveis, ao menos quando se trata de dieta?

Para as pesquisadoras, porque quando as pessoas sentem esperança, elas estão pensando sobre o futuro.

"A maioria de nós está consciente que frequentemente caímos vítimas do comer emocional, mas como é que podemos escolher salgadinhos pouco saudáveis quando estamos nos sentindo bem? discutem as pesquisadoras.

As cientistas queriam entender a relação complicada entre emoções positivas e consumo de alimentos, já que pesquisas anteriores haviam estabelecido uma conexão entre a tristeza e a má alimentação.

"Nós demonstramos a importância do aspecto temporal no qual as emoções positivas se focam e descobrimos que as emoções positivas com foco no futuro diminuem o consumo de alimentos pouco saudáveis no presente", escreveram elas.

Para entender porque alguém que está se sentindo bem seria mais propenso a escolher uma barra de chocolate e deixar de lado uma fruta, as cientistas abordaram a diferença entre os sentimentos positivos que surgem quando pensamos no passado ou no presente ( orgulho e felicidade) e a esperança, que é uma emoção mais orientada para o futuro.

Ao analisar todos os resultados dos estudos, as pesquisadoras concluíram que a combinação de positividade e foco no futuro melhora o auto-controle.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

"Risco de Parkinson ligado ao Diabetes."



Um estudo realizado nos EUA, através do Instituto Nacional dos EUA of Environmental Healt Sciences, descobriu que os adultos mais velhos que tinham diabetes apresentavam maior probabilidade de ser diagnosticado com Parkinson nos próximos 15 anos.

O estudo foi realizado com 289.000 adultos. Dos 21.600 participantes com Diabetes, 172(0,8%) foram diagnosticados com Parkinson. Isso comparado com 1393 casos (0,5%) entre os 267 mil homens e mulheres que estavam livres do Diabetes no início do estudo.

Outros fatores também foram estudados, como hábitos de idade, peso e tabagismo,mas o Diabetes em si foi ligado a 41% de aumento no risco de desenvolvimento do Parkinson.

Dr.Chen, pesquisador sênior do instituto,diz que isso, no entanto,não prova que o Diabetes é uma causa da Doença de Parkinson,e as razões para a ligação permanecem desconhecidas.

Pessoas com diabetes, segundo ele, devem simplesmente continuar a fazer as coisas que já foram recomendadas para sua saúde- uma dieta equilibrada- e fazer exercícios regularmente. Diz também que a conexão entre o Diabetes e o risco de Parkinson pode significar que as duas doenças compartilham alguns mecanismos subjacentes.

Por outro lado, Chen e seus colegas, dizem que pode haver algo sobre o Diabetes-como um problema de regulação de insulina-que contribui para o Parkinson, mas isso ainda precisa ser comprovado.

sábado, 23 de abril de 2011

"O processo de socialização pode ser favorecido através de hormônio."



A ocitocina, mesmo na versão sintética, pode facilitar a aproximação social entre as pessoas. Recentemente diversas pesquisas têm demonstrado que este hormônio pode favorecer também, algumas das experiências interpessoais experimentadas por quem tem autismo.

Um desses estudos foi desenvolvido pela neurocientista Angela Sirigu, diretora de pesquisa do Centro de Neurociência Cognitiva de Bron, na França, e publicado em Proceedings of the National Academy of Sciences, nos Estados Unidos.

Os pesquisadores recrutaram 13 voluntários adultos com autismo leve e apresentaram a eles um jogo de computador que consistia em arremessar uma bola aos outros participantes. Alguns dos jogadores se comportavam de modo menos cooperativo que os outros e, para obter sucesso, os voluntários precisavam identifica-los e evitar jogar-lhes a bola. mas só conseguiram isso após receberem uma dose de ocitocina. Com a administração do hormônio o desempenho deles passou a favorecer os jogadores mais cooperativos, de forma semelhante ao de pessoas sem o autismo.

Com placebo, não foram observados os mesmos resultados.

Estudos anteriores demonstraram que, em adultos, a ocitocina intensifica a capacidade de compreender emoções expressas na fala e diminui ações repetitivas. Já as crianças discernem melhor as intenções das pessoas, interpretando o olhar.

Embora ainda não tenham sido aprovados medicamentos com a substância, os pesquisadores acreditam que a ocitocina, se administrada logo após o diagnóstico de autismo, pode melhorar a qualidade de vida do paciente.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

" Algumas dicas do que não fazer diante a pessoa com Alzheimer."



O site "Alzheimer Argentina", apresenta o texto "Lo que no se debe", que são dicas muito boas para o que não se deve fazer com pacientes de Alzheimer.

1) Nunca discuta com o paciente, concorde com ele;

2) Nunca tente argumentar com ele, distraia-o, mude o foco da sua atenção;

3) Nunca demonstre vergonha dele, mostre orgulho;

4) Nunca tente ensinar-lhe;

5) Nunca peça para ele lembrar de situações, lembre-o de coisas importantes e eventos;

6) Nunca diga "eu avisei", repita quantas vezes for necessário;

7) Nunca diga "você não consegue", diga "faça o que puder";

8) Nunca exija ou ordene, peça ou mostre;

9) Não desencoraje-o, incentive-o;

10) Nunca force-o.

Estas são "dicas" muito importantes, vale a pena leva-las a sério!

quinta-feira, 21 de abril de 2011

"Em algumas horas, podemos ter melhora, nos prejuízos causados por noites em claro."



O pesquisador David Dinges e seus colaboradores da Universidade da Pensilvânia, na Filadelfia, afirma que uma boa soneca é capaz de fazer milagres.

Pessoas que passam tempo menor que o necessário durante a semana, pode se recuperar em grande parte dos efeitos colaterais como falta de concentração e paralisia nos tempos de reação, com uma dose de sono extra.

O estudo foi realizado com 142 indivíduos que após duas noites de adaptação, foi reduzida drasticamente o programa de repouso destes voluntários.

Nas cinco noites seguidas os participantes podiam dormir apenas exatamente 4 horas- das 4h às 8h. Durante as fases de vigilia, eles eram submetidos a testes em intervalos regulares. Entre outras habilidades eram avaliados o grau de concentração e a possibilidade de reação a estímulos. Para isso, os pesquisadores coletaram impressões subjetivas e valores fisiológicos para cada estado de vigília.

Após as cinco noites mal dormidas, os participantes tinham a permissão de se recuperar com um tempo de sono dosado com precisão durante dez horas. A equipe de Dinges comparou como as fases de repouso atuavam sobre o organismo, dissipando as consequências negativas do déficit de sono. O resultado foi que :embora mesmo após um sono reparador os efeitos colaterais de não dormir o bastante não tivessem sido curados completamente, essa cota era suficiente para a recuperação da capacidade cognitiva, chegando a níveis quase normais- os problemas de atenção, a sensação de cansaço e esgotamento se mantinham apenas levemente alterados.

Para os pesquisadores, quanto mais longo o "sono de recuperação", mais prontamente a pessoa voltava a sentir-se bem. Seguindo esse raciocínio, Dinges também afirma que uma ou duas horas de sono a mais pela manhã após uma semana de muito trabalho já seriam um ganho considerável para o rendimento cerebral.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

"Podemos identificar distúrbios mentais desde a pré-escola."



O psiquiatra Timothy Brewenton, especialista em infância e adolescencia, e estudioso de casos de tiroteios em escola, como a de Columbine, nos Estados Unidos, afirmou que o caso da tragédia na escola Tarso da Silveira, em Realengo, poderia ser evitada, caso Wellington de Oliveira, tivesse sido avaliado na infância e recebido tratamento adequado.


Timothy esteve esta semana no Brasil com mais sete psiquiatras e um psicólogo norte-americanos para conhecer o trabalho de algumas instituições que desenvolvem serviços para a infância e adolescencia.

O pesquisador deu uma palestra para estudantes do curso de psiquiatria infantil da Santa Casa de Misericórdia, no centro do Rio de Janeiro.

"Há muitos distúrbios mentais associados à violência que podem ser identificados precocemente e, se tratados, é possível sim, evitar que esse indivíduo se transforme num futuro antissocial ou psicopata. Por isso, segundo ele, o papel do Estado é vital, oferecendo um programa educacional e de saúde voltado para a pré-escola", diz Timothy.

O médico explicou que a maioria das doenças mentais se desenvolve na infância e na adolescência. "E este é o momento de intervir, pois faz uma enorme diferença, e pode determinar o futuro dessa criança ou adolescente".

Brewenton disse que embora o bullying (agressões entre os alunos) esteja associado a 75% dos casos de ataques a escolas, este não é o fator determinante, mas sim, o fato de que todos os atiradores que sofreram de bullying apresentavam transtornos mentais. O psiquiatra alertou, no entanto, que a prática de bullying é responsável por muitos problemas de saúde mental e devem ser reprimidos.




segunda-feira, 18 de abril de 2011

"A música na reabilitacão cognitiva."


Durante todo o desenvolvimento,o ser humano é exposto a músicas e algumas delas remetem a experiências que, dependendo do carater,trazem a tona emocões positivas ou negativas.

Com relacão ao conhecimento neurofisiológico,sabe-se que a música é "processada"por diferentes regiões do cérebro e que a memória responsável pelo armazanamento dessa informacão é formada bem antes de outras,como a da linguagem.

Um artigo veiculado no New York Times (the songs they can't forget) relata que na Doenca de Alzheimer (DA),bem como em outras condicões como o Parkinson e o AVC,a música tem sido utilizada em terapia por profissionais de reabilitacão para atingir melhoria dos aspectos motores e até dos cognitivos.

Sabe-se que na DA, como as habilidades são perdidas na ordem contrária do que foram adquiridas, a memória musical pode ser estimulada até em fases mais avancadas da doenca. Junto a esses clientes a música tem sido usada em atividades como o tocar ritmado de instrumentos e cantar e se movimentar. A música pode ainda ser usada nos pacientes com distúrbios de comportamento como a perambulacão,para acalmar o paciente e "dar sentido"ao movimento.

No entanto,não é qualquer música que deve ser utilizada. O primeiro passo é pesquisar músicas significativas ou que eram populares nas diferentes fases do desenvolvimento (infância, adolescencia etc...). Depois desse levantamento diversas atividades podem ser propostas. Estas podem ser usadas por profissionais habilitados ou sob supervisão destes, garantindo que a música será usada como recurso terapêutico e trará benefícios para o paciente e sua família.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

"A depressão afeta a empatia entre os casais e interfere de forma negativa nos relacionamentos."


Cientistas israelenses da Universidade Hebraica de Jerusalém e Universidade Bar-llan realizaram estudos para tentar determinar como a depressão pode influenciar a dinâmica dos relacionamentos entre casais e as diferenças de cada sexo.

Os pesquisadores selecionaram 50 casais que estavam juntos a uma média de 5 anos. os participantes responderam a questionários que determinaram os níveis de depressão dos indivíduos e fizeram experimentos para que os cientistas pudessem analisar suas percepções interpessoais.

Para determinar essas percepções, os casais conversaram durante 12 minutos, enquanto eram filmados. Em um primeiro momento, uma pessoa pedia ajuda ao seu parceiro, e depois estes papéis eram invertidos. Os participantes depois assistiram às fitas e escreveram sobre seus próprios sentimentos e os de seu parceiro, e os pesquisadores comparavam estas escritas, buscando similaridade entre o que as pessoas perceberam uma das outras e o que o parceiro realmente sentia. Os participantes também mantiveram um diário durante 21 dias onde registravam sentimentos e emoções quanto ao relacionamento e o parceiro.

Os resultados mostraram que enquanto a depressão do homem não atrapalhava seus sentimentos de empatia, a mulher deprimida percebia com menos exatidão os sentimentos de seu parceiro. Os cientistas concluíram que quando a mulher está deprimida e sua sensibilidade está "entorpecida", o parceiro também acabava se sentindo menos empático. Ou seja, o relacionamento sofre mais quando a mulher é quem tem a depressão.

Os autores da pesquisa, Reuma Gadassi, Nilly Mor e Eshkol Rafaeli acreditam que o estudo mostra que a depressão afeta homens e mulheres de forma diferente.

terça-feira, 12 de abril de 2011

"Padrão do cérebro é igual para viciadas em comida e dependentes químicos."


Uma pesquisa realizada na Universidade de Yale, sugere que cérebros de pessoas viciadas em comida, apresentam os mesmos padrões de comportamento que os cérebros de alcoólatras e viciados em drogas.

A pesquisadora Ashley N. Gearhardt afirma que : "pessoas que apresentam sintomas típicos de dependência ao comer, também parecem mostrar o mesmo padrão de atividade cerebral que nós veríamos em outros vícios".

Foram avaliadas 39 mulheres em faixa etária média de 21 anos.Todas tinham um Índice de Massa Corpórea acima de 28 (acima do peso) e estavam participando de um programa que buscava ajudar pessoas a adquirir e manter um peso saudável.

Elas participaram de diversos testes para que os pesquisadores conseguissem medir o quão viciadas em comida elas eram, e fizeram ressonâncias magnéticas para estudar as mudanças metabólicas que aconteciam no cérebro enquanto as mulheres interagiam com imagens de milkshakes ou tomavam a bebida.

As áreas mais ativadas dos cérebros das mulheres com vício estavam relacionadas a tomar decisões,controle do comportamento e o relacionamento entre estímulos e respostas.

As áreas menos ativadas enquanto elas tomavam milkshakes era a envolvida em inibição de comportamentos,mostrando que essas mulheres tinham menos habilidades em controlar suas ações.

Esses resultados levaram os cientistas a concluir que pessoas que mostram comportamentos sintomáticos de viciados ao comer, poderiam ser tratadas de forma mais eficiente com programas para vencer o vício,e não programas tradicionais contra a obesidade.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

"Meditação melhora rendimento escolar."


A conclusão de um estudo realizado nos Estados Unidos, entre estudantes com baixo rendimento em leitura e matemática, é que a técnica de meditação transcendental pode ser uma abordagem eficaz para melhorar o desempenho de estudantes nestas duas disciplinas.

"Os resultados dão apoio a uma tendência recente na educação de focar no desenvolvimento corpo/mente do aluno para melhoria do desempenho escolar", afirma o Dr. Ronald Zigler, da Universidade da Pensilvânia, coautor do estudo.

Durante o período de um ano de meditação transcendental, 41% dos alunos que meditaram apresentaram um ganho de pelo menos um nível de desempenho em matemática- o que exige um aumento considerável das notas- em comparação com 15% dos alunos de controle, que fizeram práticas não-meditativas.

Entre os alunos com os níveis mais baixos de desempenho escolar-"abaixo do básico" e "muito abaixo do básico"- os alunos que fizeram meditação apresentaram uma melhora significativa no desempenho escolar geral em relação aos alunos usados como controle, que apresentaram um pequeno ganho.

Os cientistas relataram que os alunos ficaram mais calmos, mais felizes e menos hiperativos, e com uma maior capacidade para se concentrar no trabalho escolar.

Em termos de ambiente escolar, os professores relataram menos brigas entre os alunos, menor uso de linguagem abusiva e, de modo geral, uma atmosfera mais calma e relaxada desde a implementação do programa.

A meditação transcendental foi ensinada aos estudantes no contexto de um programa chamado Hora Tranquila, em que os alunos escolhem voluntariamente uma "atividade sossegada" da qual querem participar.

Para fazer a pesquisa os cientistas compararam o desempenho escolar dos estudantes que entraram no programa de meditação transcendental com o desempenho de estudantes que escolheram simplesmente ficar em uma sala de olhos fechados.

A prática do programa ensinado na escola é voltado para a redução do stress, e não implica em qualquer mudança de crenças, valores, religião ou estilo de vida.

Em comparação com o descansos de olhos fechados, a pesquisa constatou que a prática da meditação transcendental é marcada por uma diminuição da ativação do Sistema Nervoso Autônomo.

terça-feira, 5 de abril de 2011

"Síndrome de Münchhausen".


Embora não seja, pelo menos por enquanto, considerada uma síndrome neuropsicológica, acho importante usar este espaço para divulgar mais este transtorno mental.

Os pacientes com síndrome de Münchhausen,inventam doenças para receber cuidados,mas fogem quando descobertos, impedindo o tratamento psiquiátrico.

São desconhecidas as razões que levam o portador do transtorno a procurar incessantemente atendimento hospitalar,muitas vezes se submetendo a procedimentos invasivos como laparoscopias e endoscopias, mas existem hipóteses.

"São pessoas carentes, que precisam de cuidados e encontram no médico a obrigação de cuidar",diz a psiquiatra Ana Gabriela Hounie, do Instituto de psiquiatria do Hospital das Clínicas.

"Não há um objetivo muito claro e não se sabe qual o ganho,mas a pessoa sente prazer colocando-se na condição de doente e se achando especial por ter uma equipe dedicada à ela",diz Hounie.

"Imagine alguém que se coloca em situações de risco, fazendo diversas cirurgias. É uma forma patológica de conseguir atenção."

Para Wagner Gattaz, presidente do Instituto de Psiquiatria do H.C., o maior problema é o médico tratar esse tipo de paciente como um mero simulador, e não como um portador de um transtorno.

"Quando detectam que a doença é falsa,muitos médicos comecam a considerar o paciente como um mentiroso.Isso é ruim,porque a pessoa foge do hospital e não trata do problema",afirma.

Diante da suspeita de doença fictícia,o médico deve atentar para o histórico de internação do paciente e outros sinais característicos, sugere Gattaz.

É o caso do chamado "abdomem em grelha", ventre marcado por cicatrizes de várias cirurgias e da demonstração de conhecimento de medicina.

"Eles fazem as queixas sem emoção. Descrevem dores abdominais como se fossem rotina.Mas quando alguém sente mesmo dor, ela está estampada no rosto".

Uma versão particular da Síndrome preocupa os pediatras. É a Münchhausen, "por procuração", ou seja, um dos pais, em geral a mãe, atribui ao filho a doença fictícia, e pode até chegar a provocar os sinais.

"Ela extrapola no filho, aqueles mesmos motivos psicológicos que usaria nela mesma, para chamar a atenção à sua condição de protetora", explica Gattaz.

O ideal é que diante da suspeita,o médico peca detalhes do caso para detectar contradições.

"Se o filho não é tão pequeno, a equipe médica pode pedir que a mãe saia para conversar a sós com a criança", diz Rachel N. Sanchez, presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria.