quinta-feira, 30 de setembro de 2010

"Levar um "fora", faz literalmente o coração quase parar".


Um novo estudo realizado por pesquisadores das Universidades de Amsterdã e Leiden, na Holanda, foi publicado na revista Psychological Science, e demonstrou que a "dor social" inclui os mesmos processos cerebrais que a dor física.
Para o estudo, voluntários foram convidados a enviar para os pesquisadores uma fotografia de si mesmo. Eles foram informados de que, para um estudo sobre primeiras impressões, estudantes de outra Universidade iriam ver as fotos e avaliar se gostaram deles.
Esta foi apenas uma estória fictícia para a experiência real. Poucas semanas depois, cada voluntário foi até o laboratório, teve eletrôdos colocados no peito, para a realização de um eletrocardiograma, e olharam para uma séria de fotos de estudantes de outra Universidade.
A cada rosto, os cientistas pediam que os voluntários tentassem adivinhar se aquela pessoa havia gostado deles. Em seguida, eles foram informados se a pessoa realmente gostou deles ou não, embora essa fosse apenas uma resposta gerada por computador.
A taxa de batimento cardíaco caiu antecipando-se ao momento de ouvir a opinião que os estudantes da foto, supostamente tinha a respeito deles.
A frequência cardíaca também foi afetada após a informação. Mas quando era dito que o voluntário da foto não havia gostado deles, o ritmo do coração diminuía ainda mais, e era lento para subir de volta à taxa normal.
A frequência cardíaca diminuiu mais nas pessoas que esperavam que a outra pessoa gostassem delas; naqueles voluntários que haviam gostado das pessoas na foto e, portanto, esperavam alguma forma de reciprocidade.
Os resultados sugerem que o sistema nervoso autonômo, que controla funções como digestão e a circulação, envolve-se quando se é rejeitado socialmente. "Uma rejeição social inesperada pode literalmente "parar" o coração, refletido na forma de uma redução temporária da frequência cardíaca", escrevem os pesquisadores.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

"O cérebro aprende melhor com o acerto do que com o erro."


O neurocientista Earl Miller,chefe de pesquisa do Picower Institute for Learning and Memorydo MIT,revela em seu estudo que é mais fácil para o cérebro aprender com os acertos. Sua pesquisa foi publicada na revista Neuron e na revista científica The Scientist.
Uma das descobertas da neurociência é a de que o cérebro possui a capacidade de mudar a si mesmo(neuroplasticidade). Até agora, não se sabia o que deflagrava no cérebro este fenômeno. Miller afirma que é o sucesso. Surpreendentemente,o fracasso não tem impacto na plasticidade cerebral. "Estas conclusões podem cruciais para entendermos e aprimorarmos o modo como ensinamos e motivamos as pessoas", diz o cientista.
A pesquisa de Miller baseou-se no estudo do cérebro de macacos. Sua equipe deu aos animais uma tarefa simples: eles deveriam escolher uma entre duas imagens. Quando escolhiam a imagem A deveriam olhar para a esquerda.Caso a escolha fosse B,deveriam olhar para a direita. Os macacos que olhavam para a direção correta eram recompensados com suco de frutas. As funções cerebrais dos macacos foram acompanhadas ao longo do estudo. "Neurônios no córtex pré-frontal, região onde o cérebro registra o sucesso ou o fracasso, ficavam estimulados depois da tentativa bem sucedida ", diz o cientista. A estimulação durava vários segundos,tornando o cérebro mais eficiente na execução da tarefa na segunda vez. O fracasso, por sua vez,não provocava alterações na atividade cerebral. Ou seja, o cérebro dos macacos não acumulou informações sobre o que dava errado.Ao acertar, porém, o macaco se tornava cada vez mais hábil para continuar acertando.
Miller diz que "sua pesquisa envolveu apenas a recompensa e não a punição", o cérebro aprende com o erro também, mas de uma forma mais dura. Ratos aprendem com choques no laboratório. Seres humanos aprendem repetindo de ano, perdendo na bolsa, sendo demitidos,mas o aprendizado pelo sucesso é mais fácil e,segundo a equipe do MIT,mais efetivo. O cérebro gosta de aprender mais com os acertos do que com os erros.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

"Pesquisadores localizam,no cérebro, onde os sonhos são formados".


Uma equipe do Hospital Universitário de Zurique,na Suica, fez a descoberta, após tratarem de uma mulher que havia parado de sonhar depois de ter tido um derrame.
O derrame havia afetado uma área no fundo da parte de trás do cérebro- os cientistas acreditam que essa é a área onde os sonhos são criados.
Os cientistas publicaram deu estudo na revista Annals of Neurology.
A paciente de 73 anos, perdeu uma série de funções do cérebro,a maior parte relacionada à visão, e também parou de sonhar.Antes do derrame, ela diz sonhar de 3 a 4 vezes por semana.
A perda da habilidade para sonhar, juntamente com problemas de visão é chamada de Síndrome de Charcot-Wilbrand, os primeiros cientistas a relatarem essa condição em 1880. A síndrome é considerada bem rara.
Outros estudos,mostraram que parte dessa região do cérebro está envolvida no processamento visual de rostos e paisagens,assim como no processamento de emoções e memórias visuais, o que parece bem lógico para uma região que estaria relacionada à origem ou ao controle dos sonhos.
Cerca de 1 ano depois do derrame, a paciente passou a ter um ou outro sonho,mas nunca mais do que 1 por semana. Ela relata que os sonhos agora, eram menos vívidos e menos intenso do que os que tinha antes do derrame.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

"Estudo descobre como acabar com o vício da cocaína".



Pesquisadores da Universidade de Linkoping, na Suécia, dizem ter encontrado a molécula no cérebro que regula a sensação de prazer que a cocaína produz. Segundo a publicação no periódico Journal of Neuroscience, eles acreditam ser possível acabar com o vício.
Os cientistas dizem que as drogas "sequestram"o sistema de recompensa do cérebro e, por isso, são viciantes. Esse sistema é responsável por proporcionar prazer quando os indivíduos comem ou fazem sexo, por exemplo. Esse "sequestro", dura muito tempo e muitas vezes leva ao abuso,especialmente quando o indivíduo está exposto a estímulos externos associados às drogas.
A pesquisa revelou que camundongos treinados para ingerir cocaína e que tem falta de receptores da substância glutamato no cérebro, diminuem suas chances de voltar a consumir a droga.
Agora, os cientistas esperam que outros estudos sobre o mecanismo que causam o vício da droga possam levar à formação de tratamentos baseados no que acontece na mente de um viciado.

"Síndrome de Asperger".


Essa síndrome foi descrita por Hans Asperger em 1944 e,compartilha alguns sintomas com o Autismo. As principais características são: dificuldade de interação social, interesse restrito a temas pouco comuns, além de dificuldade nos comportamentos não verbais (compreensão e expressão de aspectos emocionais, por exemplo.)
Entretanto,portadores do transtorno frequentemente apresentam boa gramática e bom vocabulário,algo que não se observa nos indivíduos com Autismo.
Portadores de Asperger podem apresentar inteligência acima da média.
Os principais achados nas pesquisas neuropsicológicas indicam, dificuldade com a teoria da mente(meta-representação), dificuldade no reconhecimento de expressões faciais, além de fraca coerência central,todos estes achados estão possivelmente relacionados ao sintoma principal do transtorno, em especial aqueles associados a dificuldade de interação social.
O perfil cognitivo nas principais baterias de inteligência comumente indica discrepância entre habilidades verbais e não-verbais,com maior comprometimento das últimas. Algumas outras alterações cognitivas são observadas, como a função executiva e as alterações de prosódia no discurso oral.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

"27% das crianças que trabalham em semáforos paulistas, são afetadas por transtornos mentais."


Um estudo realizado pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), em parceria com a organização não governamental (ONG) Instituto Ruka, concluiu que 27% das crianças que trabalham em semáforos paulistanos são afetadas por transtornos mentais, com necessidade de tratamento clínico e 40% tem problemas emocionais ou de aprendizado.
A pesquisa avaliou as condições de vida de 126 jovens que passam os dias em cruzamentos e de seus irmãos, totalizando 191 menores.
Entre os jovens entrevistados, 72% relataram sofrer punições físicas severas, assim consideradas de acordo com critérios da Organização das Nações Unidas (ONU). A coordenadora do estudo, Andréa Feijó, descreve este grau de agressão, como "apanhar com objetos repetidas vezes", equivalente a surras de cinto ou a castigos semelhantes.
Segundo Andréa, a presença das crianças ganhando dinheiro nas ruas está diretamente ralecionada a lares desestruturados. "Trabalhar no farol faz parte do universo de uma família muito desestruturadas. Existe alto índice de violência dentro de casa", ressaltou.
"A violência é um fator de risco para o desenvolvimento de transtornos mentais", ressaltou Andréa. O ambiente agressivo dentro de casa, somado à falta de condições financeiras das famílias, acaba impulsionando as crianças para a rua. Para Andréa, muitas mães concordam com o trabalho nos semáforos, porque "varias delas também foram crianças que trabalharam no farol e isso é um padrão que se repete através das gerações".

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

"Transtorno Bipolar e o risco de suicídio".


O transtorno bipolar(TB) é caracterizado por uma oscilação de humor que pode incluir eutimia, depressão ou mania/hipomania. O perfil psicológico do TB pode se associar a diversas alterações,incluindo déficit de memória verbal, disfunções executivas, entre outros.
Sabe-se que o TB, é uma das condições neuropsiquiátricas que mais se associam a comportamentos suicidas. Alguns estudos investigaram influencia de comorbidade para o risco de suicídio. Neves e sua equipe demonstraram que, dentre os portadores de TB,aqueles que também tinham um diagnóstico de transtorno de personalidade Boderline e etilismo,tinham maiores chances de tentar suicídio.
Estudos utilizando avaliacões de neuropsicologia também podem auxiliar na identificacãodos indivíduos que apresentam riscos para a tentativa de suicídio .Malloy-Diniz e colaboradores, compararam portadores de TB que haviam tentado se suicidar com aqueles que nunca tentaram. Os resultados demonstraram que os portadores com tentativas pretéritas de suicídio apresentaram piores resultados em tarefas de avaliação de tomada de decisão,revelando maior impulsividade neste grupo.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

"Pesquisa revela que a vitamina B, pode retardar e até deter o Alzheimer.


Uma pesquisa realizada por cientistas da Universidade de Oxford, revelou que a ingestão massiva de vitamina B, pode retardar e, inclusive deter o Alzheimer nas pessoas idosas.
Os pesquisadores mostraram que os resultados são ëspetaculares".
O estudo foi publicado na revista Public Library of Science One,mostra que as pessoas que tomam diariamente pílulas de 3 vitaminas B, retardam a redução do tamanho do cérebro produzida com a idade.
Em um teste que durou 2 anos e do qual participaram 168 idosos foi demonstrada uma redução de até 50% do ritmo de atrofia do cérebro e uma média de 30%.
Os cientistas administraram doses diárias de vitamina B12,B6e B9 (ácido fólico) a um grupo de 84 pessoas. Com outro número equivalente de pessoas foi usado placebo.
Os estudos entretanto,apelaram para que seja mantida cautela e disseram que é prematuro recomendar a ingesta de complementos vitamínicos aos idosos antes de serem realizados mais estudos de risco clínico.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

"Pesquisadores associam o uso de redes sociais a um pior desempenho escolar."



Um estudo realizado por Paul Kirschiner, da Open University, na Holanda e publicado na revista científica Computers in Human Behaviour, vinculou o uso das redes sociais como o Facebook a um desempenho acadêmico inferior.
O resultado seria consequência da forma como sites de redes sociais são usados: o usuário fica permanentemente conectado ou faz várias visitas diárias ao site enquanto realiza, simultâneamente, outras atividades.
Kirschner questiona teorias atuais de que o cérebro do jovem moderno moldado pela era digital, estaria adaptado a processar simultâneamente canais múltiplos de informação.
Ele sugere que, em comparação com estudantes que realizam uma tarefa de cada vez, os adeptos da multitarefa precisam de mais tempo para o aprendizado e cometem mais erros no processamento da informação.
O pesquisador entrevistou 219 estudantes de uma universidade pública holandesa, e explica que o estudo é preliminar e precisa ser aprofundado.
A análise dos dados revelou que usuários do Facebook apresentavam em uma escala de 1 a 4, uma nota de 3,06 em média. Os que não usavam a rede social tiveram desempenho 20% melhor, alcançando em média 3,82 pontos.
O estudo também concluiu que usuários do Facebook estudaram menos horas: entre 1 e 5 horas por semana, em comparação com não usuários que disseram estudar entre 11 e 15 horas por semana.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

"Quais são os melhores exercícios para deixar o cérebro em dia?




No livro "Deixe seu cérebro em forma", de Corine Gediman e Francis Crinella, destacamos melhores exercícios para a saúde cerebral incluem os seguintes critérios:
1)Forcam você a pensar enquanto os pratica: montar aeromodelos, responder a perguntas de programas de televisão, criar receitas, fazer palavras cruzadas ou montar quebra-cabeça.
2) Desafiam você a fazer coisas rotineiras de modo diferente: escolher um novo caminho na volta do trabalho para casa, escovar os dentes com a outra mão,comer com pauzinhos.
3) Incluem níveis progressivos de um novo aprendizado: aprender uma nova língua, adotar um novo passatempo, aprender a usar programas diferentes de computador, aprender ou reaprender a tocar um instrumento musical.
4) Exigem novos modos de pensar: criar um poema rimado, construir uma escultura de areia, pintar um quadro, escrever suas memórias, ler um novo genero de livro.
5) Envolvem desafio cinestésico:tenis, pingue-pongue, atividade na piscina,andar de bicicleta,criar arte com pintura, poesia ou marcenaria,dança de salão.
6) São socialmente interativos: jogar baralho, participar de debates, realizar trabalhos voluntários,frequentar aulas na faculdade da comunidade, assistir a uma peca teatral ou a uma palestra com amigos.
7) Incluem exercícios aeróbicos, que bombeiam sangue e importantes nutrientes para o cérebro: andar rápido, caminhar ou correr numa esteira, nadar, praticar ginástica, fazer polichinelo.
Vamos nos exercitar?

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

"Ter flexibilidade no horário de trabalho é melhor para a saúde."


O sistema Cochrane de revisões científicas em saúde publicou uma análise de 10 pesquisas que envolvem mais de 16 mil indivíduos e que avaliaram o impacto sobre a saúde de um esquema de trabalho com flexibilidade de horário.
A análise concluiu que esta flexibilidade influencia positivamente inúmeros indicadores de saúde, como é o caso do sono, equilíbrio psíquico e dos níveis de pressão arterial.
Flexibilidade de horário não é trabalhar menos. É otimizar o horário de trabalho, conciliando-0 com a vida pessoal. Em países escandinavos, a oportunidade de trabalhar em horários que melhor se adaptam à vida familiar já é habitual, especialmente entre as pessoas que tem filhos. Em 2009, a Inglaterra passou a garantir um horário de trabalho flexível para aqueles que tem filhos menores de 16 anos. No Brasil, esse benefício já começa a ser oferecido em algumas empresas públicas e privadas, mas geralmente restrito para aqueles que tem um status profissional elevado. Espera-se que um dia o benefício se estenda até a base da pirâmide social.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

"Porque alguns alimentos dão tanto prazer, e até melhoram nosso humor?


Alimentos com altos teores de carboidratos e gorduras, tem grande poder de estimular nossos centros cerebrais relacionados ao prazer e à sensação de nos sentirmos recompensados, promovendo a liberação de neurotransmissores como a dopamina, serotonina e a endorfina.
Sabemos que a ativação desses centros de recompensa cerebral está fortemente associada à sensação de bem estar e, recentemente, uma pesquisa chegou a demonstrar através de ressonância magnética, que o simples contato na boca de uma solução de carboidratos, sem sua ingesta, é capaz de ativar esse sistema de recompensa.
Além disso alguns alimentos como o café e o chocolate contém substâncias chamadas de animas biogênicas (ex. cafeína, teobromina), que também tem alto poder de estimular o sistema de recompensa cerebral. O chocolate por exemplo, contém também a anandamida, substância que se liga aos mesmos receptores em que a maconha exerce seus efeitos no cérebro. O chocolate ainda faz com que a anandamida produzida pelo nosso corpo tenha efeito mais duradouro. Recentemente foi demonstrado que o consumo de chocolate ainda é capaz de reduzir os níveis de hormônios do stresse, tanto o cortisol quanto a adrenalina, e isso ajuda a promover a sensação de bem estar.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

"Biblioteca em casa pode influenciar diretamente o desenvolvimento da capacidade cognitiva."


Um grupo de pesquisadores das Universidades de Nevada em Las Vegas e da Califórnia em Los Angeles, realizou o maior estudo internacional sobre a influência dos livros na educação escolar.
Os resultados mostram que, independentemente do nível de escolaridade dos pais, do nível socio-econômico e do regime político, quanto mais livros houver em casa, mais anos de escolaridade atigirá a criança que crescer nela. Participaram do estudo mais de 70 mil pessoas de 27 países, entre os quais EUA, China, Rússia, França, Portugal, Chile, África do Sul (o Brasil não foi incluído). A conclusão foi publicada na Revista Research in Social Stratification and Mobility.
No artigo, os autores explicam que o nível cultural e educacional dos pais também influenciam a escolaridade atingida pela prole, mas nesse caso a correlação é mais fraca do que com o tamanho físico do acervo familiar de livros.
Os resultados mostram também como o gosto pela leitura tende a diminuir diferenças sociais.
Nos lares mais modestos, o efeito de cada acréscimo ao acervo no futuro acadêmico da criança é mais acentuado do que adição de um volume a uma biblioteca mais ampla. Apesar de a tendência ter sido observada em todos os países, houve diferenças importantes entre eles.
Nos EUA, na França e na Alemanha, uma biblioteca com cerca de 500 volumes, representou acréscimo de 2 a 3 anos de escolaridade na criança, comparando com uma casa sem livros. Na Espanha e na Noruega, o número saltou para 5 anos, e na China atingiu o máximo, entre 6 e 7 anos.

domingo, 5 de setembro de 2010

"Fibromialgia pode ser previnida com atividade física."


A conclusão de um estudo realizado na Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia (NTNU) e publicado na Revista Arthrits Care e Research é de que quem se exercita pouco, tem mais chance de desenvolver fibromialgia (doença crônica caracterizada por dores difusas no corpo e que atinge preferencialmente mulheres acima de 40 anos.)
A pesquisa foi baseada nos dados de quase 16 mil mulheres norueguesas cujo estado de saúde foi examinada em dois momentos: em meados dos anos 80 e, mais tarde, entre 1995 e 1997.
Da amostra total 2380 participantes tinham diagnóstico do distúrbio na segunda avaliação.
As análises mostram que o risco de desenvolver fibromialgia foi 30% menor em mulheres que relataram, na primeira etapa do estudo, praticavam exercícios quatro vezes por semana, em comparação às fisicamente inativas. Como era de esperar, o sobrepeso e a obesidade, consequências típicas do sedentarismo, também apareceram como fatores de risco para a doença.
A causa da fibromialgia é desconhecida, mas há suspeitas de que citocinas pró-inflamatórias, secretadas por células do sistema imune, tenham um papel importante no aparecimento dos sintomas.
Para os pesquisadores, o efeito preventivo da atividade física regular poderia estar relacionado do seu efeito modulador sobre o sistema imunológico.

sábado, 4 de setembro de 2010

"Estudo mostra que ao ver uma pessoa doente, existe o aumento das defesas do sistema imunológico."


Um estudo publicado na revista Psychological Science, demonstrou que apenas ver alguém que parece doente já é suficiente para que o sistema imunológico reaja, produzindo uma resposta que aumenta as defesas do organismo contra infecções.
Na pesquisa realizada na Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá, os pesquisadores apresentaram para os voluntários retratos de pessoas espirrando, tossindo, assoando o nariz ou com pústulas na face. Numa segunda sessão foram mostradas fotos de armas. Ao final de cada uma das apresentações foi coletada uma amostra de sangue dos participantes, para medir a concentração de interleucina-6, um indicador da reação do sistema imunológico.
As análises do sangue indicaram alterações nos níveis de interleucina-6 apenas nos casos em que os participantes foram expostos aos retratos dos doentes. Os autores interpretam os resultados como uma resposta adaptativa do sistema imunológica mediada pelo Sistema Nervoso.
Para os cientistas o objetivo dessa reação é antecipar a mobilização das defesas.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

"Cinco dicas de aplicativos do Ipad, Ipod e Iphone, que estão dando resultados para o desenvolvimento de crianças autistas."


Reabilitadores e professores estão usando Ipads como ferramenta para alcançar as crianças com Autismo ou Síndrome de Asperger e os resultados são muito bons.
Abaixo está uma relação dos cinco melhores aplicativos Ipad para Autismo:
1) Proloquo2go - é um aplicativo que fornece uma solução de comunicação "aumentada" e alternativa para crianças autistas que tem dificuldade em falar.
2) Grace - este aplicativo ajuda crianças com Autismo e com outras condições que interferem na habilidade de se comunicar. Essa ajuda ocorre através da construção de frases à partir de imagens relevantes para sua formação.
3) iCommunicate para Ipad - Se a criança sofre de Autismo ou deficit visual, este app permite que você crie fotos, flashcards, storyboards, rotinas e informações audio-visuais personalizadas em qualquer idioma.
4) First Then Visual Schedule - o aplicativo permite que você crie listas visuais que fornecem suporte ao comportamento através do uso de imagens que mostram acontecimentos diários, ou passos necessários para completar uma atividade específica.
5) iConverse - É um aplicativo do Iphone e Iphone touch que funciona como sistema de comunicação por trocas de figuras (PECS) projetado especificamente para autistas e pessoas com outras deficiências de comunicação.