Um estudo da Faculdade de Medicina de Yale, indica que altas doses de esteróides sexuais masculinos, como a testosterona (que costumam ser consumidas por homens obcecados com o aumento da massa muscular), além dos efeitos adversos, já conhecidos, como atrofia dos testículos, comportamento mais agressivo, e maior tendência ao suicídio, a testosterona estimula a morte neuronal.
Os cientistas observaram que altos níveis desse hormônio mesmo que por períodos curtos -de 6 a 12 horas- deflagram morte celular, também chamada de apoptose, em culturas de neurônios. O processo induzido por testosterona parece ocorrer por superativação das vias de sinalização intracelular que envolvem íons cálcio, segundo os pesquisadores.
Resta saber se o mesmo ocorre no organismo de um humano ou animal. Uma coisa é o cantacto da testosterona com neurónios numa placa de petri ou cultura. Outra coisa muito diferente é o estudo da forma como a testosterona circulante no sangue de um macho ou homem afeta os neurónios do cérebro. Ai a complexidade é muito maior. Existem barreiras físicas e filtros como as paredes dos capilares, membranas inter-neurais como segunda barreira, etc.
ResponderExcluirA testosterona é responsável pela maior número de neurónios na generalidade dos cérebros dos homens em relação ao das mulheres, algo que não resulta necessariamente numa inteligência em média superior, embora as principais áreas da inteligência pareçam em média mais trabalhadas no cérebro masculino. Tudo que é em excesso faz mal, e a testosterona não é excepção.