Um estudo publicado no Journal of the American Medical Association (JAMA), diz que a associação entre a prática de exercício físico e uma dieta mediterrânea pode reduzir em até 60% o risco de Doença de Alzheimer.
O trabalho liderado pelo autor, Niko Scarmeas da Columbia University, em Nova York, EUA, envolveu uma amostra multi étnica de 1880 residentes no norte de Manhattan (Nova York), com uma idade média de 77 anos.
Os voluntários foram inquiridos sobre os seus níveis de atividade física e hábitos alimentares. Ao longo de 5 anos e meio, os investigadores acompanharam os indivíduos com o objetivo de aferir quem desenvolvia a doença.
De acordo com as respostas sobre o exercício físico, os participantes foram divididos em 3 categorias: atividade vigorosa, moderada ou leve. Quanto a comida, as respostas foram classificadas em 9 categorias alimentares que, em conjunto, compõem a dieta do tipo mediterrâneo.
Nos indivíduos fisicamente ativos, o estudo constatou uma redução de 33% no risco de desenvolvimento de Alzheimer e de 40% nos seguidores da dieta mrditerrânica. Foi observado ainda uma redução gradual de até 60% do risco nos que praticavam muito exercício físico e tinham hábitos alimentares saudáveis.
Nikos Scarmeas, advertiu, contudo, que se trata de um estudo epidemiológico, observacional, e que só um ensaio clínico poderá fornecer informações adicionais para ajudar a esclarecer o papel desses comportamentos e revela outros fatores que possam também contribuir para uma diminuição do risco da doença.
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