A auto-estima masculina é mais suscetível a abalos no status social do que a feminina- situações adversas no ambiente de trabalho levam mais homens que mulheres à depressão. O psicólogo Paul Tiffen, da Universidade de Newcastle, chegou a este resultado após um longo estudo com britânicos que hoje tem 60 anos.
As 503 pessoas avaliadas respondiam a questões sobre sua saúde e seu desenvolvimento profissional. Além disso, os pesquisadores procuravam sinais de stress, medo e depressão. As estatísticas comprovaram que homens insatisfeitos com o próprio emprego ou que trocavam muito de trabalho sofriam de depressão quatro vezes mais do que os bem sucedidos.
Expectativas sociais são decisivas nesse sentido. Para os homens da geração pós-guerra, sucesso no trabalho é fundamental para a auto-imagem.
Mulheres da mesma faixa etária dão mais importância à vida em família do que ao trabalho.
Um estudo da Sharon Tober, da Universidade de Tel Aviv, concluiu que os efeitos da depressão apresentam-se de forma distinta entre homens e mulheres. A pesquisadora entrevistou mais de 1500 pessoas, mulheres e homens. Amostras de sangue dos participantes permitiram que Shaon Toker tirasse conclusões a respeito de seu estado de saúde, identificando sinais inflamatórios nos indivíduos.
Toker concluiu que em homens depressivos o perigo de desenvolver doenças cardíacas aumenta 3 vezes.
As mulheres ,ao contrário , não mostraram aumento no risco de enfarto em decorrências da depressão, mas apresentaram tendência ao esgotamento psíquico, que leva à chamada síndrome de bournout.
Homens e mulheres chegaram à crises psíquicas por diferentes caminhos, assim como estas crises geram diferentes consequências para a sua saúde.
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