O cérebro de algumas pessoas tem seu próprio sistema de defesa contra o poder viciante da cocaína, segundo um estudo da Universidade de Rockefeller, publicado na revista American Journal of Medical Genetics.
A principal investigadora, Mary Jeanne Kreek, explicou que a dinorfina, uma substância opióide naturalmente presente no cérebro, funciona em alguns indivíduos como antídoto para os efeitos perigosos da cocaína.
As pessoas que possuem uma versão de "alta produção" do gene da dinorfina está possivelmente mais protegido contra a dependência ou o abuso do consumo de cocaína do que as que tem uma versão que produz baixos níveis da substância.
"Estes resultados são preliminares mas sugerem claramente que existem diferenças genéticas na codificação para a dinorfina que estão relacionadas com as variações de vulnerabilidade ao abuso da cocaína", acrescentou.
"Este tipo de conhecimento é importante para o desenvolvimento de tratamentos tanto preventivos como curativos para os viciados deste narcótico", explicou Kreek, médica do hospital Rockefeller.
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