A terapia de exposição e reestruturação cognitiva vem sendo cada vez mais usada no tratamento de traumas psicológicos decorrentes de assaltos, sequestros e violência sexual. Estudo conduzido pelo psicólogo Júlio Peres, doutorando do Instituto de Psicologia da USP, mostrou que os benefícios da terapia de exposição e reestruturação cognitiva podem ser observados por meio de imageamento cerebral. Usando a tomografia por emissão de fóton único (Spect), observou-se que quando comparados aos pacientes não submetidos à intervenção psicológica, os que passaram por 8 sessões de terapia apresentaram maior atividade do córtex pré-frontal (responsável pela classificação de experiências), do hipocampo esquerdo (ligado à aprendizagem e memória) e dos lobos parietais(orientação espacial e temporal), além de redução da atividade da amígdala (reação ao medo). O estudo foi publicado na Psychological Medicine.
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