terça-feira, 12 de janeiro de 2010

"Dependentes de sol."


Muitas pessoas ignoram o alerta dos médicos sobre os malefícios do excesso de exposição ao sol, principalmente o risco de câncer de pele. Pouco adianta, é o mesmo que dizer ao fumante:"não fume".
De fato, há semelhanças entre a dependência de drogas e o que ocorre a quem não dispensa uma pele bem bronzeada. É o que mostra um estudo publicado no Journal of the American Academy of Dermatology realizado por pesquisadores da Universidade de Washington.
Participaram da pesquisa quase 400 estudantes universitários que responderam a um questionário conhecido como Cage, que é comumente aplicado em pesquisas sobre dependência de álcool. Os dados indicaram que 18% dos jovens que relataram bronzeamento frequente em ambientes abertos e 28% dos que admitiram ser fregueses assíduos do bronzeamento artificial obtiveram pontuação suficiente no Cage para ser classificados como dependente químicos, sendo que o fator determinante, nesse caso, não seria uma substância, mas a luz ultra-violeta. Outro resultado relevante é que a pessoa com histórico familiar de câncer de pele parecem ser a que mais "necessitam", de uma pele extremamente bronzeada. "Sabemos que os raios ultra-violetas induzem a liberação de endorfina e isso pode explicar porque é tão difícil convencer estas pessoas dos riscos que estão correndo", diz o dermatologia Robin L. Horning.

Nenhum comentário:

Postar um comentário