Pesquisadores da Universidade de Vanderbilt, nos EUA, estudaram as atitudes compulsivas e chegaram a conclusão de que elas estão relacionadas ao déficit no modo como o cérebro regula o neurotransmissor dopamina.
A conclusão é importante, porque os traços de personalidade impulsiva são fortemente associados ao déficit de atenção, à hiperatividade ou a distúrbio de personalidade social, sendo que a impulsividade é um fator de risco para o desenvolvimento de abuso de substâncias químicas.
O entendimento sobre esta questão pode direcionar melhor o desenvolvimento de tratamento para a desordem da impulsividade, que afeta milhões de pessoas.
"O cérebro tem um número diferente de termostatos, que sentem o nível de certas substâncias químicas e ajustam sua produção", disse o doutorando em Neurociências Joshua Buckholtz, que trabalha auxiliando pelo professor adjunto de psicologia e psiquiatria da Universidade, David Zold.
"Nós mostramos que apenas um mecanismo de termostato- que libera a dopamina- está fora do normal em pessoas com alto nível de impulsividade", completou.
Pessoas impulsivas mostram um alto nível de dopamina em uma região do cérebro chamada striatum e uma baixa quantidade de um receptor para os neurônios da dopamina em uma região denominada mesencéfalo.
Como resultado, muita dopamina é produzida em determinadas regiões do cérebro associadas a recompensa e a motivação, às vezes aumentando a motivação em obter recompensas com comportamentos impulsivos.
Olá Maria Silvia, sou jornalista e gostaria de entrevistá-la sobre o tema compras por impulso para a revista UMA, por favor entre em contato pelo e-mail marimarinaro@uol.com.br
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