Estudos recentes mostram que agentes tóxicos comuns no ar como o carbono preto, o material particulado e o ozônio podem ter efeito negativo sobre capacidades como: aquisição de vocabulário, tempo de reação e até mesmo sobre a inteligência, de forma geral.
O mais recente destes estudos, realizado em Nova York, no qual grávidas usaram monitores pessoais de ar durante toda a gestação, descobriu que crianças de 5 anos expostas à níveis altos de poluentes urbanos- conhecidos como hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPAs)- quando ainda estavam no útero apresentaram um quociente intelectual(QI) 4 pontos inferior ao das que foram expostas à quantidades menores de substâncias. De modo alarmante, "a queda foi semelhante à observada em exposições à baixos níveis de chumbo", comenta a epidemiologista Frederica Pereira, diretora do Columbia Center for Children Enviromental Healt e autora principal do estudo. A alteração dos índices de QI foi suficiente para causar queda no desempenho escolar e notas em testes simples.
"Esses níveis de poluição que medimos no estudo nem foram expressivamente altos, se comparados àqueles de outras áreas urbanas" observou a pesquisadora. A maior parte dos poluentes HPAs, vem de emissões de motores de veículos automotivos, especialmente de carros e caminhões movidos à gasolina e a diesel, além da queima de carvão.
A fumaça do cigarro é outra fonte importante de poluentes; por isso pesquisadores não consideraram no estudo crianças que convivem com fumantes.
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