Enxaqueca não é coisa só de adulto. As crianças já podem apresentar este tipo de dor de cabeça, os meninos começando por volta dos 7 anos e as meninas um pouco mais tarde, aos 11 anos. Quando as crises de enxaquecas passam a ser muito frequentes, é indicado um tratamento que vai além dos analgésicos para aliviar a dor. Algumas pesquisas tem demonstrado que mudanças de certos hábitos de vida podem colaborar para o controle das crises de enxaqueca, principalmente nas crianças.
Uma pesquisa publicada na última edição do periódico Headache, jornal oficial da Sociedade Americana de Cefaléia, confirma que as crianças podem ter melhora significativa de suas crises ao evitar exposição direta ao sol na cabeça, quando tem regularidade nos horários de dormir, acordar e se alimentar, e quando assumem uma dieta que evita alguns alimentos que costumam desencadear crises, entre eles: carnes processadas, queijos amarelos, chocolates, alimentos com glutamato (miojo, molho Shoyu).
Esses resultados reforçam a prática que muitos periódicos tem de tentar otimizar hábitos como sono e dieta das crianças, antes da introdução de tratamento medicamentoso. Essa é uma prática ainda controversa, mas uma recomendação inequívoca é a de que a criança deve evitar a exposição a estímulos que já foi reconhecido como fator desencadante de crise no seu caso específico, não existem listas de proibições que devem ser aplicadas de forma generalizada, mas não custa evitar aquilo que não faz bem à saúde das crianças num sentido mais amplo, como é o caso de um sono irregular.
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