Um estudo conduzido pelas especialistas em psicologia clínica Suzanne Segustrom, da Unuversidade de Kentucky, e Sandra Sephton, da Universidade de Louisville, verificaram que as expectativas dos estudantes em relação ao futuro afetaram sua resposta imunológica.
Estudos anteriores já haviam concluído que as pessoas que são otimistas em relação à saúde em geral respondem melhor a tratamentos médicos.
Foi constatado, por exemplo, que pacientes de transplante cardíacos com perspectivas positivas em relação ao resultado da operação, normalmente se recuperam melhor da cirurgia.
Neste estudo, as pesquisadoras recrutaram 124 estudantes do primeiro ano do curso de Direito, antes do início das aulas.
Os alunos foram avaliados cinco vezes, durante seis meses e a cada vez, respondiam perguntas sobre o quão otimistas se sentiam em relação ao curso.
Os alunos então, recebiam uma injeção para provocar no local da incisão, uma reação imunológica.
Dois dias depois eles retornavam para que a reação fosse avaliada. Quanto maior o "calombo", provocado na pele, mais forte tinha sido a resposta imunológica.
Nesta experiência foi medida apenas a resposta da parte do sistema iminológico que reage a infecções virais e a algumas infecções bacterianas.
As cientistas constataram que a resposta variava em um mesmo aluno, à medida que sua percepção sobre o sucesso do curso mudava.
Nos momentos de mais otimismo, os estudantes apresentavam respostas mais fortes, em épocas mais pessimistas, a resposta imunológica era mais fraca.
A conclusão das autoras do estudo, publicado na revista especializada "Pshychological Science", é que o otimismo em relação a um objetivo específico importante na vida de uma pessoa, pode ajuda-la a incrementar sua imunidade contra algumas infecções.
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