sexta-feira, 19 de março de 2010

"A hereditariedade no risco do AVC"


Um estudo publicado na revista "Circulation", revela que se o pai teve um acidente vascular cerebral (AVC) aos 65 anos, o filho tem uma probabilidade quatro vezes maior de ter o mesmo problema quando chegar a esta idade.
A equipe de investigadores é da Boston University, nos EUA, e tem como líder, Sudha Seshadri.
A equipe reuniu dados de 3443 pessoas (de duas gerações), que participaram no Framingham Heart Study. Na história clínica dos progenitores destes participantes, existiam 106 casos de AVC por volta dos 65 anos. Entre os atuais participantes, 128 sofreram um AVC ao longo do estudo, que durou 40 anos.
Depois de terem em conta os fatores de risco habituais para o AVC, os investigadores verificaram que aquele cujo pai tinha sofrido um AVC aos 65 anos, tinham o dobro de risco de também sofrerem da condição em qualquer idade,mas o risco quadruplicava aos 65 anos. Além disso, os cientistas também verificarm que essa relação era ainda mais acentuada entre mães e filhas.
Existem muitos fatores de risco para o AVC, tais como hipertensão, obesidade, e tabagismo, que podem ser alterados com as mudanças de comportamento. Contudo, o mesmo não acontece com o caso da hereditariedade.
Sudha Seshadri, diz que estes "antecedentes familiares", podem ser um incentivo para que os pacientes façam melhor controle da pressão arterial e glicemia, para que deixem de fumar, realizem exercícios físicos e mantenham o peso saudável.

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