sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

"Terapia genética, alivia os sintomas do Mal de Alzheimer."


A equipe de pesquisadores de Gladstone Institute of Neurological Disease, em San Francisco,na Califórnia,acredita que uma técnica de terapia genética pode melhorar a memória nos problemas associados ao Mal de Alzheimer.
Os especialistas usaram, em ratos, uma técnica para aumentar níveis de uma substancia química que auxilia a comunicação entre as células do cérebro, explica um artigo publicado na revista científica Nature.
Esse processo de envio de sinais entre as células é prejudicado em pacientes com Mal de Alzheimer.
Segundo a entidade britânica Alzheimer's Research Trust, o novo estudo acrescenta uma peca importante ao conhecimento que se tem sobre a doença e sugere novas rotas de pesquisa.
A equipe baseou seu experimento em uma particularidade da proteína amilóide: sua suposta habilidade de se acoplar ao neurotransmissor EphB2 reduzindo a quantidade de substancia disponível para as células do cérebro,o que poderia em parte explicar a perda de memória nos pacientes.
Para testar a hipótese,eles usaram técnicas de terapia genética para reduzir e também para aumentar a quantidade de EphB2 disponíveis nos cérebros de ratos de laboratório.
Quando os índices das substancias foram reduzidos em ratos saudáveis, os animais desenvolveram sintomas de perda de memória similares aqueles observados em ratos programados genéticamente para apresentar uma condição similar ao Mal de Alzheimer.
E quando os ratos com sintomas de Alzheimer receberam terapia genética que aumentou os índices de EphB2, seus sintomas de perda de memória desapareceram.
Lennart Mucke, líder do estudo, diz que: "Com base nos nossos resultados achamos que impedir as proteínas amilóides de se acoplarem ao EphB2 e aumentar seus índices ou suas funções por meio de drogas, pode ser benéfico a pacientes com Mal de Alzheimer".

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