A pesquisadora, Dra. Jacqueline Henderson, da University of Canterbery, na Nova Zelândia, relata através de um novo estudo, que cerca de metade dos bebes irão dormir a noite inteira cerca de 2 a 3 meses após o nascimento.
"A partir de 5 meses, e para algumas famílias antes, pais podem realisticamente esperar experimentar um período de sono ininterrupto e substancial"disse a Dra. Jacqueline. "É claro que alguns pais com menos sorte,não conseguirão descansar até o primeiro ano de vida da criança", diz.
Para somar ao conhecimento limitado em relação a habilidade da criança de manter um sono ininterrupto, a Dra. Henderson e seus colaboradores olharam para padrões de sono através do primeiro ano de vida de 75 recém-nascidos a termo e saudáveis.
Os pais mantiveram um diário por seis dias a cada mês durante 12 meses, com a acuracia checada por vídeo.
Os pesquisadores acharam que o aumento mais rápido no sono ininterrupto ocorreu entre 1 e 4 meses,durante os quais os bebes gradualmente aumentaram seu tempo de cochilo por cerca de 3 horas.
Com 5 meses de idade, metade das crianças dormiam das 10 da noite até as 6 da manhã.
Com 12 meses, 85% dos bebes estavam dentro deste critério- mas 1 em cada 4 ainda não dormiam de 10 da noite às 6 da manhã.
Dr. Sadeh da Tel Aviv University,em Israel, que estava envolvido no estudo, é um psicólogo clínico com experiência em criança e família, e notou que ferramentas de promoção do sono poderiam incluir a criação de ambiente de sono que seja quieto, escuro e com temperatura apropriada, mantendo rotinas consistentes e horários para dormir,encorajando o bebê a dormir e acordar em seus berços com pouca ajuda,e gradualmente ir aumentando os intervalos entre as alimentações noturnas.
"Pais deveriam estar conscientes do processo de desenvolvimento pelo qual as crianças aprendem a dormir a noite com interrupções mínimas,eles ocorrem muito rapidamente durante os 6 primeiros meses", adiciona Sadeh.
E se eles não vêem uma tendência na direção de um sono melhor durante esses meses, ele adicionou, fatores clínicos ou físicos podem estar representando um papel na perturbação do sono.
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