segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

"A inteligência emocional atinge seu ápice aos 60 anos."


A conclusão de um estudo realizado na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, é de que as pessoas idosas tem mais dificuldade em controlar suas emoções, especialmente quando assistem cenas desoladoras ou repugnantes em filmes e novelas, entretanto, elas são melhores do que as pessoas mais novas em ver o lado positivo de uma situação stressante e ter empatia com os menos afortunados.
A equipe do Dr. Robert Levenson está analisando como nossas estratégias e respostas emocionais mudam à medida que envelhecemos.
Os resultados das pesquisas apoiam a teoria de que a inteligência emocional e as habilidades cognitivos podem realmente melhorar quando entramos na casa dos 60, dando às pessoas mais velhas uma vantagem no trabalho e nos relacionamentos pessoais.
No primeiro estudo, os pesquisadores analisaram como adultos saudáveis na faixa dos 20, 40, e 60 anos reagiram a clipes de filmes neutros, triste e revoltantes. Eles examinaram sobretudo a forma como os participantes usaram técnicas conhecidas como "avaliação independente", "reavaliação positiva" e "supressão de comportamentos".
As pessoas mais velhas foram os melhores em reinterpretar cenas negativas de forma positiva, um mecanismo de enfrentamento que se baseia fortemente na experiência de vida e nas lições aprendidas.
Os mais jovens e os participantes de meia-idade foram melhores no uso da "avaliação independente" para se desviar a atenção dos filmes desagradáveis.
Todos os três grupos foram igualmente hábeis em usar a supressão de comportamento para reprimir suas respostas emocionais.
"Pesquisas anteriores já haviam mostrado que a supressão de comportamento, não é uma maneira muito saudável de controlar as emoções", disse Levenson.
O estudo conclui que, "os idosos podem ser melhor servidos permanecendo socialmente engajados e usando a reavaliação positiva para lidar com situações stressantes, em vez de desconectar-se de situações que oferecem oportunidade para melhorar a qualidade de vida".
"Cada vez mais parece que o sentido da vida a partir de uma certa idade centra-se nos relacionamentos e no cuidar e ser cuidado por outros", afirma Levenson.

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