Estamos nos habituando a ouvir psicodiagnósticos populares sobre determinado personagem de filme, novela, ou até mesmo sobre uma pessoa real.
Os termos psicopatas ou mesmo "transtorno de personalidade anti-social" costumam estar muito presente nas conversas atualmente.
Segundo o tratado de Psiquiatria, o transtorno anti-social de personalidade (TPAS), é um padrão de comportamento socialmente irresponsável, explorador e livre de culpa, evidente na tendência a não se ajustar às leis, a não manter um emprego consistente, a explorar e manipular os outros em proveito próprio, a mentir e a não conseguir desenvolver relações estáveis. ele é considerado (pelo mesmo tratado), como um dos transtornos de personalidade mais difíceis de se tratar, devido, principalmente à falta de empatia e de responsabilidade social que impedem o estabelecimento de uma relação terapêutica eficaz.
Nos últimos anos, tem havido um interesse crescente a respeito de uma melhor compreensão sobre este transtorno. O aumento da criminalidade e violência urbanas pode ter contribuído para esse maior interesse.
Além de fatores psicossociais, outros biológicos tem sido implicados na fisiopatogenia do TPAS. Estudos de neuroimagem apontam envolvimento de estruturas cerebrais frontais, especialmente o córtex orbitofrontal e a amígdala.
Também tem sido sugerido que prejuízos na função serotonérgica estariam associadas à ocorrência de TPAS.
Uma abordagem ampla dos diferentes fatores possivelmente envolvidos na fisiopatogenia da TPAS poderia contribuir para o desenvolvimento de novas técnicas de prevenção e intervenção.
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