O desenvolvimento escolar de crianças com Síndrome de Down é muito semelhante ao das que não apresentam prejuízos cognitivos, sensorial ou motor. As conclusões de um estudo realizado na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto ( FMRP-USP ) reforçam a importância da inclusão social desses alunos e o acesso às escolas regulares.
Resultados da dissertação de mestrado da terapeuta ocupacional Patrícia Páfaro Gomes Anhão, a pesquisa comparou seis crianças, entre 3 e 6 anos, portadoras da síndrome, com outras seis, da mesma faixa etária, sem nenhum distúrbio, por meio de filmagens em cinco escolas da rede municipal da cidade. Dois tipos de habilidades foram analisados: interpessoal e de autoexpressão.
As filmagens revelaram que as crianças com Down só se diferenciaram das demais em dois dos quinze comportamentos analisados. Elas imitaram os coleguinhas com maior frequência e tiveram mais dificuldade para estabelecer contato no primeiro momento. Estes resultados devem ajudar os pais a entender que seus filhos precisam do ensino regular e não apenas do especial.
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