Antes de aparecerem os sintomas cognitivos, a demência altera a forma como os idosos caminham. Andar sem rumo, fazer mudanças bruscas de direção ou pausas repentinas, são sinais de que pode haver distúrbio, mas por serem muito discretos, em geral a família não percebe.
Esses pacientes costumam ser levados ao médico em um estágio já adiantado, em que os problemas de memória são evidentes. No entanto, nesta fase as intervenções clínicas não são tão eficazes.
Para detectar o problema, de forma precoce, pesquisadores da Universidade do Sul da Flórida desenvolveram um equipamento, usado no punho dos idosos, como um relógio, e que registra os padrões de marcha.
O equipamento ainda em fase de teste, consiste em um acelerômetro(que mede deslocamento) e um transmissor de radiofrequência( que envia os dados para um software específico.
Os pesquisadores, analisaram 20 voluntários residentes em uma instituição geriátrica e observaram com uma relação estatística significativa, padrões alterados de marcha, medidos pelos dispositivos, e diagnóstico de demência em estágio muito precoce, analisados por escalas usadas por geriatras. O artigo foi publicado pela revista "Technology Rewiew".
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