Um dos últimos estudos publicado na Revista Science, mostra que cientistas da Universidade de Tubingen e do Centro Alemão para Doenças Neurodegenerativas,descobriram que tecidos de fora do cérebro,contendo a proteína beta-amilóide, podem viajar pelo corpo e "infectar"o cérebro.
Os depósitos de proteínas patológicas, tem sido fortemente ligados à genese da Doença Neurodegenerativa denominada Doença de Alzheimer.
Os cientistas alemães injetaram tecido cerebral contendo amilóide, retirado de ratos mais velhos,no abdomem de ratos mais jovens.
Vários meses após as injeções, os animais mais jovens apresentaram evidências da proteína amilóide no cérebro.
A doença de Alzheimer, é uma desordem vascular cerebral chamada Angiopatia Beta-amilóide cerebral, são caracterizadas pelo acúmulo de um fragmento de proteína conhecido como Abeta.
"A constatação que existem mecanismos que permitem o transporte de agregados Abeta da periferia para o cérebro levante a questão de se a agregação e a propagação de proteínas, que também podem estar envolvidas em outras doenças cerebrais degenerativas, podem ser induzidas por agentes originários da periferia", comentou o professor Mathias Jucker,coordenador da pesquisa.
Os cientistas acrescentam que os resultados fornecem novas pistas sobre mecanismos patogênicos subjacentes à doença de Alzheimer, acrescentando que uma investigação mais aprofundada provavelmente levará a novas estratégias de prevenção e tratamento.
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