O sistema Cochrane de revisões científicas em saúde publicou uma análise de 10 pesquisas que envolvem mais de 16 mil indivíduos e que avaliaram o impacto sobre a saúde de um esquema de trabalho com flexibilidade de horário.
A análise concluiu que esta flexibilidade influencia positivamente inúmeros indicadores de saúde, como é o caso do sono, equilíbrio psíquico e dos níveis de pressão arterial.
Flexibilidade de horário não é trabalhar menos. É otimizar o horário de trabalho, conciliando-0 com a vida pessoal. Em países escandinavos, a oportunidade de trabalhar em horários que melhor se adaptam à vida familiar já é habitual, especialmente entre as pessoas que tem filhos. Em 2009, a Inglaterra passou a garantir um horário de trabalho flexível para aqueles que tem filhos menores de 16 anos. No Brasil, esse benefício já começa a ser oferecido em algumas empresas públicas e privadas, mas geralmente restrito para aqueles que tem um status profissional elevado. Espera-se que um dia o benefício se estenda até a base da pirâmide social.
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