Um estudo publicado no Journal of Neuroscience, Brian Knutson e seus colegas, da Universidade de Stanford, mostraram que, quando uma pessoa considera o valor de um ganho monetário, a Ressonância Magnética Nuclear Funcional (fMRI) mostra ativação de uma área cerebral chamada estriado. Entretanto quando os sujeitos ponderam a probabilidade de receber a recompensa, a atividade era maior no córtex pré-frontal medial.
"Alguém cujo córtex pré-frontal medial não fosse bem desenvolvido poderia focalizar a sua atenção apenas no tamanho da recompensa e não na sua probabilidade, e assim tomar decisões ruins, como jogar ou apostar na loteria", diz Knutson.
Os mais fantasiosos podem imaginar, no futuro, grandes corporações observando o funcionamento do estriado e do córtex medial pré-frontal dos possíveis clientes para conceder-lhe ou não empréstimos, por exemplo, mas isto é altamente improvável, por várias razões, além da óbvia dificuldade de colocar o cliente dentro de um aparelho de fMRI. Para a medicina, entretanto abre-se a possibilidade de detecção de novos desequilíbrios da função cerebral que, se adequadamente tratados, poderiam talvez diminuir o número de falências...
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