A Síndrome de Esgotamento Profissional ou, Síndrome de Burnout é caracterizada pela exaustão emocional e perda de entusiasmo pelo trabalho além da redução da empatia com as pessoas com uma tendência a trata-las como objetos, ou seja, despersonifica-las.
Pesquisadores da Universidade de Rochester, nos Estados Unidos, demonstraram de forma inédita que um programa de 52 horas distribuídas no período de um ano com o objetivo de melhorar o bem estar do médico foi capaz de reduzir o risco da síndrome do esgotamento profissional e de transtorno de humor, além de melhorar o grau de empatia com os pacientes. O programa foi oferecido a 70 médicos e incluía a prática de meditação para estimular a capacidade de estar mentalmente presentes e com atenção nas atividades do dia a dia, além de uma dinâmica em grupo de troca de experiências com outros médicos.
A pesquisa foi publicada pelo "Journal of the American Medical Association".
Já é conhecido que a Síndrome de Bournout no médico está associada a uma piora na qualidade do atendimento, oferecido aos pacientes e abandono da carreira, mas também a inúmeras repercussões pessoais como maior risco de acidente, abuso de substâncias psicoativas, ideias de suicídio, doenças físicas relacionadas ao stress e dificuldade nas relações familiares. O presente estudo abre caminhos para intervenções preventivas para um sério problema de saúde e de grandes custos sociais que não é restrito ao médico, mas afeta diversas classes profissionais.
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