quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

"Estudo descobre forma de "reparo"da esclerose múltipla.


Um estudo publicado na Revista Nature Neuroscience, que foi realizada em ratos na Universidade de Cambridge e Edimburgo, na Escócia, identificou uma forma de estimular o sistema nervoso a regenerar-se nos casos de Esclerose Múltlipa.
A pesquisa identificou uma forma de ajudar as células-tronco no cérebro a reparar a camada de mielina, necessária para proteger as fibras nervosas.
Em cerca de 85% dos casos, os pacientes tem uma forma de esclerose múltipla chamada de recaída/remissão, na qual as "crises",que incapacitam a pessoa, são seguidas de uma recuperação de um nível da função física perdida. Nesta forma da doença, parece haver um reparo natural da mielina.
Mas cerca de 10% das pessoas são diagnosticadas com a forma progressiva da esclerose múltipla, na qual o declínio avança sem qualquer período de recuperação.
Além dessas pessoas, os pacientes da forma recaída/remissão da doença,também podem desenvolver a chamada esclerose múltipla progressiva secundária, que afeta o paciente da mesma forma que a progressiva. Os cientistas tem tentado desenvolver tratamento justamente para esses dois grupos.
No caso da Esclerose Múltipla a perda da camada de mielina, que funciona como uma camada de isolamento, leva o dano as fibras nervosas do cérebro. Estas fibras são importante por enviarem mensagens para outras partes do corpo.
A pesquisa identificou uma forma de estimular as células-tronco do cérebro para que elas regenerem estas fibras. E também mostraram como este mecanismo pode ser explorado para fazer com que as células-tronco do cérebro melhorem sua capacidade de regeneração da mielina.
Com isso,os cientistas esperam poder ajudar a identificar os novos medicamentos que estimulam o reparo da mielina nos pacientes que sofrem com a doença. "Esta descoberta é muito animadora, pois pode abrir o caminho para elaborar medicamentos que vão ajudar a reparar o dano causado a camadas importantes que protegem as células nervosas no cérebro", afirmou o professor Charles ffrench-Constant, da Sociedade para pesquisa em Esclerose múltipla da Universidade de Edimburgo.

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