O neurocientista Amir Amedi, da Universidade Hebraica, em Jerusalém, demonstrou que: embora exista no córtex cerebral humano, regiões especializadas em processar informações captadas pelo sentido, em determinadas áreas, como as envolvidas na leitura, a divisão de tarefas é menos clara do que parece.
O autor da pesquisa, entregou textos para 16 voluntários: metade deles, que os recebeu escritos à tinta, enxergava e era alfabetizada; os outros 8 eram cegos de nascença, mas dominavam o sistema de leitura em Braile.
Enquanto liam, a atividade cerebral dos dois grupos eram monitoradas por Ressonância Magnética Funcional. de acordo com os resultados, todos os participantes apresentavam ativação das mesmas regiões cerebrais. Segundo Amedi, ao decodificar a escrita em Braile, os cegos utilizam não apenas áreas envolvidas na percepção do tato, mas também as visuais- elas seriam ativadas pelo formato das inscrições.
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