A restrição calórica - o termo técnico para "comer menos calorias", não é bom apenas para ter uma vida longa e mais saudável.
Cientistas do MIT, dos Estados Unidos, descobriram que o mesmo mecanismo molecular que aumenta a expectativa da vida, através da restrição calórica também ajuda a melhorar a memória e incrementar a inteligência. A pesquisa foi publicada no último exemplar da revista Nature.
O resveratrol, encontrado no vinho e no amendoim, tem sido apontado como um amplificador da expectativa de vida porque ele ativa um grupo de enzimas conhecidas como sirtuinas, que ganharam fama nos últimos anos por sua capacidade de retardar o processo de envelhecimento.
Agora, os cientistas descobriram que a sirtuinas 1 - uma proteína que nos seres humanos é codificada pelo gene SIRT1- também melhora a memória e a flexibilidade do cérebro.
Além de dar maior suporte às rotinas alimentares com menos calorias, o trabalho poderá levar à criação de novos medicamentos para doenças como o mal de Alzheimer e outras desordens neurológicas.
Este novo estudo mostra que o SIRT1 aumenta a plasticidade sináptica, as conexões entre os neurônios e a formação da memória.
Estas descobertas revelam um novo papel do SIRT1 na cognição e um mecanismo previamente desconhecido por meio do qual o SIRT1 regula esses processos.
Além de ajudar os neurônios a sobreviver, o SIRT1 também tem um papel direto na regulação da função cerebral normal, demonstrando o seu valor como um potencial alvo terapêutico para o tratamento do Sistema Nervoso Central.
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