De acordo com a pesquisa, conduzida por cientistas da Grã-Bretanha e da Finlândia, pessoas que estudaram mais tempo têm a mesma probabilidade de apresentar sinais de demência em seus cérebros no momento de sua morte que indivíduos que passaram menos tempo se educando.
Apesar disso, o grupo com mais tempo de estudos apresentou menor probabilidade de demonstrar os sintomas de demência em vida.
O estudo foi publicado pela revista científica britânica Brain. Os especialistas dizem que agora é necessário descobrir porque isso ocorre.
No novo estudo, os pesquisadores examinaram cérebros de 872 pessoas que tinham participado de 3 grandes estudos sobre envelhecimento realizados ao longo de 20 anos por especialistas da Grã- Bretanha e Finlândia.
Antes de morrerem, os participantes preencheram questionários sobre sua escolaridade.
Exames feitos após suas mortes revelaram sinais de doença em níveis semelhantes nos cérebros de participantes com ou sem alto níveis de escolaridade.
Porém, para cada ano adicional que a pessoa passou no sistema educacional, houve a diminuição de 11% nos riscos de ela desenvolver sintomas de demência revelou o estudo.
"Uma pessoa pode mostrar muitos sinais de patologia no seu cérebro enquanto outra mostra poucos, ainda assim, ambas tiveram demência", diz a cientista Hannah Keage, da Universidade de Cambridge, uma das autoras do estudo.
"Nosso estudo demonstra que a educação no início da vida parece possibilitar que algumas pessoas tolerem várias mudanças no seu cérebro antes de apresentar sintomas de demência".
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