Segundo um estudo publicado pelo Journal of Experimental Psychology, lembramos experiências desagradáveis com mais intensidade se sabemos que a situação poderá se repetir.
Pesquisadores da Universidade Carnegie Mellon, na Pensylvânia, a da Universidade de Nova York, desenvolveram 7 experimentos para avaliar como os planos das pessoas moldam suas recordações. Em um dos testes 30 voluntários foram expostos ao ruído de um aspirador de pó por 40segundos.
Em seguida os pesquisadores disseram a 20 participantes que o estudo seria repetido. Aos demais foi informado que o trabalho havia terminado.
Após essas orientações os voluntários deveriam classificar seu nível de irritação em relação ao ruído. Todos os que esperavam ouvir o barulho de novo o consideraram mais desagradável. Os outros 6 experimentos, que também envolveram estímulos incômodos, levaram os mesmos resultados.
O psicólogo comportamental Jeff galak, da Universidade Carnegie Mellon, sugere que essa forma negativa de evocar um acontecimento, seja uma maneira de amenizar o sofrimento futuro. Os pesquisadores acreditam que entender esses mecanismos pode ajudar em casos de transtorno de stress pós-traumático.
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