Pesquisas discutidas na última Conferência Internacional da Associação Americana de Alzheimer são as novas promessas para o diagnóstico cada vez mais precoce da doença. Os estudos apresentam testes que consistem em detectar uma proteína na cérebro ou no sangue e em medir a largura de vasos sanguíneos na retina. Uma conclusão antecipada garante um tratamento mais eficaz, a ponto de retardar e até mesmo reverter a progressão do mal.
"As análises detectam alterações que ocorrem no cérebro do paciente. Antes havia apenas a ressonância magnética e a tomografia por emissão de pósitrons(PET). A tendência é que os resultados sejam conhecidos de forma bem mais rápida e, consequentemente, tenhamos mais sucesso nas ações contra os efeitos degenerativos", afirma a Dra. Sonia Brucki, vice-diretora do Departamento de Neurologia Cognitiva e do Envelhecimento da Academia Brasileira de Neurologia.
Outro teste que pode gerar um diagnóstico antecipado se encontra em processo de aprovação na Agência Americana para o controle de Alimentos e Remédios (FDA). Consiste em injetar no sangue um contraste que, por meio de tomografia, torna visíveis as placas da proteína beta-amilóide, que é tida como responsável por desencadear a doença- a ciência ainda não tem conhecimento do verdadeiro causador desse mal.
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