sábado, 27 de agosto de 2011

"Irmãos caçulas de autistas são mais propensos a ter o transtorno."



Os irmãos mais novos de autistas, têm em média, quase 19% a mais de chances de desenvolver este transtorno, segundo um estudo publicado nesta segunda -feira pela revista "Pedriatics", e liderado por Sally Ozonoff, do Departamento de Psiquiatria e Ciências da Conduta do Instituto MIND, do Centro Médico Davis da Universidade da Califórnia, os riscos são significantemente maiores para as crianças que tem um ou mais irmãos autistas.

A maioria dos casos ocorre em crianças do sexo masculino. Sabe-se que há uma causa genética no desenvolvimento do Autismo, e os casos aumentaram notavelmente nas últimas décadas.

Segundo o estudo, o risco de desenvolvimento de Autismo entre os irmãos caçulas meninos, é de 26% comparado com os 9% entre as irmãs mais novas de uma criança com esse mesmo problema.

Cerca de 32% das crianças que tinham pelo menos dois irmãos mais velhos autistas também foram diagnosticadas com Autismo, comparadas com as 13,5% das quais apenas um irmão mais velho tinha o transtorno.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

"Cérebros de gagos têm funcionamento incomum."



Um novo estudo realizado na Alemanha, sugere que os cérebros de pessoas que gaguejam desde a infância têm um funcionamento diferenciado. Através de experimentos, cientistas desenvolveram uma teoria que aponta que o lado direito do cérebro de um gago realiza tarefas que normalmente são desempenhadas pelo lado esquerdo.

Isso mostra que essas pessoas tem problemas para estabelecer uma ligação com o que elas escutam e o que elas dizem. De acordo com o pesquisador e neurologista Martin Sommer, da Universidade de Goettinger, a fala de um gago pode ser comparada a uma orquestra desorganizada. "A questão não são os elementos singulares em si, não os instrumentos. A questão é como ativa-los de uma forma coordenada e "sincronizada", ele afirma.

O estudo pode prover mais informações quanto ao tratamento e a cura desse mal.


domingo, 7 de agosto de 2011

"Engatinhar colobora para que o bebê seja mais cuidadoso com a altura."



Adquirir habilidades de movimentar-se com precisão requer que a criança atinja maturação neurológica e treine os movimentos. Um estudo recente realizado pela professora de psicologia Karen Adolph, da Universidade de Nova York, mostrou que a cada nova fase do desenvolvimento motor os bebês tem de reaprender a se manter seguros. A pesquisa foi feita com crianças de 12 a 18 meses entre rampas de madeira com diferentes alturas. As mães incentivavam as crianças a se locomoverem. Em geral os que vinham encaminhando havia meses e os que já andavam, não subiram em obstáculos muito altos. Mas vários bebês que estavam aprendendo a caminhar marcharam resolutos sobre os objetos- correndo o risco de quedas de até 90cm. "Acreditamos que isto signifique que os que engatinham aprendem a ter medo de altura. Eles sabem o que seus corpos nessas condições podem fazer. Quando o estilo de locomoção muda, precisam praticar para "recalibrar" a percepção de sua capacidade", observa Karen. Quando adultas, as pessoas se ajustam a limitações motoras em diversas situações como o transferir o peso do corpo para aliviar um pé dolorido ou tomar mais cuidado quando há gelo no chão, por exemplo. De acordo com o estudo, essas adaptações são desenvolvidas na infância, quando experimentamos os limites físicos e a possibilidade de cometer erros.

sábado, 6 de agosto de 2011

"Preocupação excessiva pode ter impacto sobre os relacionamentos."



A preocupação com uma coisa ou outra, todo mundo tem. Mas a preocupação pode chegar a níveis obsessivos, interferindo com a vida da pessoa e ameaçando seus relacionamentos sociais.

Essas pessoas sofrem do chamado Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), explica Amy Przeworski, da Universidade Case Western, nos EUA.

Indivíduos com esses transtornos colocam seus relacionamentos sociais no topo da lista de preocupações.

Entretanto, os métodos que eles usam para lidar com suas preocupações podem ser destrutivas.

Em sua pesquisa, Przeworski, definiu 4 formas destas pessoas lidarem com a ansiedade: intrusivo, frio, não assertivo e explorável.

"Todos os indivíduos com esses estilos preocupam-se na mesma intensidade, de forma extrema, mas manifestam essas preocupações de forma diferente", diz a pesquisadora.

Uma pessoa pode demonstrar sua preocupação de forma intrusiva, por exemplo, querendo saber o que está acontecendo com o marido (esposa) ou com os filhos a cada cinco minutos.

A outra forma seria a pessoa manifestar sua preocupação criticando o comportamento que ela acredita serem descuidados ou imprudentes. Ou ainda, pode "não exprimir-se", afastando-se do outro.

A pesquisadora sugere que as terapias para tratar o T.A.G. devem focar tanto as próprias preocupações, quanto os respectivos problemas interpessoais.